A decisão foi anunciada nesta terça-feira (13)
Mateus Omena Publicado em 13/12/2022, às 13h18
Neymar Jr, de 30 anos, e outros réus da suspeita de fraude e corrupção em torno da transferência do atleta do Santos ao Barcelona, em 2013, foram absolvidos pelo tribunal espanhol. A decisão foi anunciada na manhã desta terça-feira (13).
Em outubro, promotores retiraram todas as acusações contra o atacante. O promotor Luis García Cantón pediu a absolvição de todos os réus no tribunal de Barcelona. Ele afirmou, na época, que “não havia o menor indício de crime”.
No início, a Promotoria pediu dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros (equivalente a R$ 55 milhões, na cotação atual) para Neymar.
O processo foi movido pela empresa de investimentos DIS, dona de 40% dos direitos do jogador quando atuava no Santos, que havia reclamado não ter recebido sua parte devida durante a transferência de Neymar. O Ministério Público da Espanha também acusou Neymar e Barcelona de ‘corrupção particular’ por, supostamente, mentirem o valor do acordo de 2013.
A batalha judicial começou entre 2011 e 2013, quando Neymar foi transferido do Santos para o Barcelona. A DIS fez denuncias ás autoridades sobre a existência de corrupção neste processo e, assim, começaram investigações na Espanha e no Brasil para apurar se valores devidos dessa transferência foram ocultados.
A defesa de Neymar nega a existência de irregularidades na transferência, mas, em 2017, o Supremo Tribunal da Espanha rejeitou os recursos do jogador, de seus pais, da empresa da família 'N&N' e dos dois clubes, e o caso foi a julgamento.
Em determinado momento, as denúncias à Justiça da Espanha feitas pelo Grupo DIS chegaram a ser arquivadas, no entanto, o Tribunal Nacional de Justiça da Espanha ordenou ao juiz José de la Mata reabrir o chamado ‘caso Neymar’ para processar o atleta e os demais envolvidos na suposta apropriação milionária.
Na época, o tribunal aceitou o recurso da Receita contra a decisão de arquivamento e o Barcelona fez um acordo com a promotoria, no qual afirmou que, de fato, cometeu dois crimes fiscais na contratação de Neymar, entre 2011 e 2013, e se comprometendo a pagar multa de 5,5 milhões de euros.
Apesar disso, a empresa DIS foi derrotada na decisão de primeira instância, pois o juiz considerou que, mesmo o contrato tendo irregularidades, não havia elementos suficientes para configurar como crime. Paulo Nasser, representante da empresa brasileira, não aceitou a derrota inicial e informou que os representantes iriam recorrer da decisão
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