Renato estreou pelo Flamengo no dia 22 de fevereiro de 1987, num amistoso no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Sebastião Lazaroni era o treinador e deixava
Redação Publicado em 11/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 17h55
Renato estreou pelo Flamengo no dia 22 de fevereiro de 1987, num amistoso no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Sebastião Lazaroni era o treinador e deixava claro como seria importante o papel do novo atacante: “Ele deixou nosso ataque muito mais agressivo”, dizia. No final de 1986, já havia o burburinho, o interesse, as conversas, as trocas de olhares.
Especialmente, as trocas de olhares.
Renato e Flamengo foi um flerte anunciado desde seis meses antes da contratação. Depois, um caso de amor eterno.
Se o Grêmio é a mãe futebolística de Renato, o Flamengo é o amor da juventude que ele jamais esqueceu. Foram quatro passagens, 211 jogos, 68 gols.
Por mais que a torcida do Fluminense o ame, pelo gol de barriga que faz parte da torcida rubro-negra não o suportar, a paixão até hoje é correspondida. Virou um caso de amor e ódio, mas apenas por que os dois sentimentos andam, muitas vezes, de mãos dadas.
Os rubro-negros dos anos 1980 jamais se esquecerão do gol contra o Atlético, no Mineirão, ou da trajetória incrível na Copa União de 1987, quando Renato jogou mais e melhor do que Ruud Gullit, eleito melhor jogador da Europa naquela temporada. Jogou tanto que dali saiu para a Roma, onde não se confirmou.
Voltou, então, à Gávea para ser campeão da Copa do Brasil de 1990. Deixou o clube seduzido pelo Botafogo de Emil Pinheiro, mas saiu de General Severiano por causa de um churrasco mal compreendido com seu amigo e parceiro, Gaúcho, um dia depois da derrota para o rubro-negro, na primeira partida das finais do Brasileirão 1992.
Vagou por vários amores, uma paixão incrível com a torcida do Cruzeiro, um caso mal resolvido no Atlético, um retorno ao Grêmio por empréstimo, o casamento bem sucedido com o Fluminense, que não foi uma barriga de aluguel. Foi uma relação marcante.
Mas Renato ainda voltaria à Gávea em 1993, para o vice-campeonato da Supercopa Libertadores, e em 1998, perto do fim da carreira.
O Grêmio é sua família, sua mãe.
O Flamengo, a paixão jamais esquecida.
O anúncio como substituto de Rogério Ceni refaz uma relação jamais esquecida pelos dois lados. A pergunta é se o sucesso na maturidade será igual ao da juventude.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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