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Pro players brasileiros viram empreendedores

Assim como Gustavo "Baiano", que abriu uma hamburgueria, grandes jogadores brasileiros de esports têm se lançado no empreendedorismo. Os investimentos são dos

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Redação Publicado em 17/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h16


Jogadores, como brTT, e ex-atletas, como Baiano, se aventuram no mundo dos negócios, dentro e fora dos games e dos esports

Assim como Gustavo “Baiano”, que abriu uma hamburgueria, grandes jogadores brasileiros de esports têm se lançado no empreendedorismo. Os investimentos são dos mais variados, incluindo lojas de roupas, lanchonetes ou até mesmo periféricos de alta performance. Confira outros exemplos de pro players empreendedores na lista elaborada pelo ge abaixo.

Rexpeita – brTT

Coleção Rexpeita x paiN usada por Felipe "brTT" — Foto: Reprodução/Twitter/paiN Gaming

Coleção Rexpeita x paiN usada por Felipe “brTT” — Foto: Reprodução/Twitter/paiN Gaming

Fundada em 2013 juntamente com seu irmão Leandro e seu amigo Felipe Salgado no Rio de Janeiro, a Rexpeita é uma marca de roupas streetwear criada por Felipe “brTT”, o maior nome do League of Legends (LoL) no Brasil. A empresa leva este nome por conta do emblemático bordão “rexpeita o rato”, em alusão ao Twitch, um dos campeões clássicos do atleta hexacampeão do CBLOL, e traz consigo a cultura de rua como grafites, rap, stake e tatuagens. Além da moda streetwear, a Rexpeita já realizou diversas colaborações com organizações de esports como, por exemplo, os uniformes da RED Canids em 2017 – quando brTT fazia parte do elenco – e a mais recente com a paiN Gaming, sua atual equipe.

Não Tem Como (NTC) – fnx

Lincoln "fnx" usando boné de sua marca durante um campeonato de CS:GO — Foto: Reprodução

Lincoln “fnx” usando boné de sua marca durante um campeonato de CS:GO — Foto: Reprodução

Criada em 2004 pelo bicampeão mundial de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) Lincoln “fnx” Lau, a Não Tem Como (ou NTC) surgiu quando ainda o mesmo competia no cenário de Counter-Strike 1.6. A marca foi criada para representar a paixão de todos pelo jogo e, assim como a Rexpeita, traz o clássico bordão do fnx. Lá, é possível encontrar roupas e acessórios dos mais variados tipos. Uma curiosidade sobre a NTC é que a mesma já foi uma organização no FPS da Valve, criada em 2015 e descontinuada três anos depois.

Fallen Store – Fallen

Fallen é tietado por fãs em stand da sua loja, a Fallen Store, durante a BGS — Foto: Reprodução

Fallen é tietado por fãs em stand da sua loja, a Fallen Store, durante a BGS — Foto: Reprodução

Indo para os periféricos, não tem como deixar de mencionar a Fallen Store nessa lista. Fundada em 2015 por Gabriel “FalleN”, um dos maiores nomes do Brasil no CS:GO, a empresa é gerenciada por sua família e conta com diversos equipamentos para jogadores competitivos e uniformes de algumas organizações como, por exemplo, a da MIBR – time no qual fez parte até 2020. O empreendimento tem como objetivo contribuir para o crescimento dos esports no país, trazendo equipamentos de alta performance para os atletas do competitivo. Um dos principais carros-chefe da Fallen Store está nos mousepads, com diversas estampas que caíram nas graças do público.

SehLoiro – YoDa

YoDa em evento da YoGamers do Bem (YGB) — Foto: Divulgação

YoDa em evento da YoGamers do Bem (YGB) — Foto: Divulgação

Surgindo de um bordão e virando um grupo empresarial, a SehLoiro é um empreendimento criado por Felipe “YoDa”, ex-jogador de LoL. O conglomerado é responsável por gerir três empresas: a SehLoiro, voltada para agência de influenciadores e atletas, a SehLoiro Studios, focada em produção de conteúdo, e a YoGamers do Bem, projeto social de YoDa. A iniciativa foi criada justamente para trazer crianças carentes para o universo dos games. Antes, a marca servia para promover sua loja de roupas e acessórios, mas que atualmente é chamada de YoStore.

ProSkins – boltz e fer

Fer e Boltz apostam em loja de skins no CS:GO, chamada ProSkins — Foto: Reprodução/ProSkins

Fer e Boltz apostam em loja de skins no CS:GO, chamada ProSkins — Foto: Reprodução/ProSkins

Fundada por Ricardo “boltz”, hoje atleta do MIBR, e Fernando “fer” em março deste ano, a ProSkins é mais um empreendimento a aparecer nessa lista. A loja especializada em skins para o CS:GO, modalidade em que ambos são consagrados, recebeu um investimento de mais de R$ 1 milhão para revenda de cosméticos no jogo. No seu lançamento, o site já contava com mais de 2 mil opções de skins a venda, intercalando entre valores acessíveis e mais caros. Segundo boltz, a criação da ProSkins se dá em função dos pedidos de fãs, que tinham interesse em vender suas skins ou comprá-las.

Fluxo – Nobru

Nobru, ao lado de Cerol, na mansão do Fluxo — Foto: Reprodução

Nobru, ao lado de Cerol, na mansão do Fluxo — Foto: Reprodução

Pode parecer estranho o Fluxo estar presente nessa lista, mas ele tem tudo haver com o tema. Criada em 2021 por Bruno “Nobru” – que inclusive é jogador da equipe – e Lúcio “CEROL”, a organização de Free Fire já é uma das mais bem consolidadas dentro do Free Fire, contando com diversos investimentos, patrocinadores e uma legião de seguidores. Para Nobru, a criação do Fluxo veio da necessidade de ter uma organização que falasse a mesma língua da comunidade (saiba mais clicando aqui). Com apenas seis meses de existência, a equipe conquistou a quinta temporada Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) e terminou a Free Fire World Series, mundial da modalidade, na quarta colocação.

BEONFIRE22K – AMD

Tênis personalizado com a temática Glock-18 | Bullet Queen, skin de CS:GO em homenagem a AMD — Foto: Reprodução/beonfire22k

Tênis personalizado com a temática Glock-18 | Bullet Queen, skin de CS:GO em homenagem a AMD — Foto: Reprodução/beonfire22k

Fundada em junho de 2021 pela jogadora de CS:GO Amanda “AMD22K”, a beonfire22k é uma empresa focada na personalização de tênis. O empreendimento trabalha com dois tipos de customização: new sneakers – tênis novos comprados pela marca, totalmente customizados e com nota fiscal – e reformed – calçados dos clientes enviados para a empresa afim de repará-los e customizá-los. Em resposta ao ge, AMD conta que sua motivação para abrir o negócio se dá pela sua paixão pelos calçados diferenciados e pelos games.

– Eu sempre amei tênis e sempre gostei de tênis diferentes. Como eu amo jogos e queria algo diferente para usar e não tinha, resolvi juntar os dois. Passei 2 meses estirando sobre custom, ate comprar tudo é finalmente abrir a lojinha – contou AMD.

Tico’s Burger (franquia) – steelega

Fachada da hamburgueria de steelga, jogador da Movistar Riders — Foto: Reprodução/Twitter/Steelga

Fachada da hamburgueria de steelga, jogador da Movistar Riders — Foto: Reprodução/Twitter/Steelga

Outro atleta do cenário competitivo de CS:GO a ter seu próprio negócio é o Lucas “steelega”, da Movistar Riders. Isso porque o atleta de 27 anos investiu em uma franquia de hamburgueria chamada Tico’s Burger, situada em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O empreendimento já possui um ano de existência que, inclusive, chegou a ser celebrado por steelega em suas redes sociais. De acordo com o jogador, a ideia de abrir o negócio foi para ganhar dinheiro, e contou com a ajuda do irmão para dar início aos trabalhos.

– A motivação [para abrir o negócio] foi fazer dinheiro mesmo (risos), nada em especial. O fato de ser uma hamburgueria une o útil ao agradável, porque eu precisava de alguém para me ajudar e meu irmão tinha interesse e gosta de cozinhar – revelou steelega, em resposta ao ge.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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