A iraniana Kimia Alizadeh está liberada para tentar uma vaga na categoria até 57kg do taekwondo pela delegação dos refugiados para as Olimpíadas de Tóquio.
Redação Publicado em 14/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h53
A iraniana Kimia Alizadeh está liberada para tentar uma vaga na categoria até 57kg do taekwondo pela delegação dos refugiados para as Olimpíadas de Tóquio. Neste sábado, a União Alemã de Taekwondo confirmou o status de Kimia, que desertou do Irã no início de 2020 após acreditar que o governo local fez uso político de sua medalha olímpica ao invés de dar mais direitos às mulheres.
Aos 18 anos, ela conquistou o bronze nas Olimpíadas do Rio, se tornando a primeira mulher iraniana a ir ao pódio na história do evento, entre todas as modalidades.
Alizadeh afirmou, no ano passado, que as autoridades iranianas usaram sua conquista para ganhos políticos e vincularam a medalha olímpica à lei iraniana, que torna o uso do hijab obrigatório para as mulheres. Assim, deixou o Irã e passou a viver na Alemanha. As Olimpíadas de Tóquio 2020 pareciam fora de questão quando Alizadeh deixou o Irã pela primeira vez, mas o adiamento dos Jogos deu tempo suficiente para oficializar a mudança.
O Time de Refugiados foi criado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016 para agrupar atletas que, por questões políticas, desertaram de seus países. No Rio, a delegação contou com dez atletas, em três esportes, defendendo a bandeira olímpica, com os tradicionais cinco anéis. Na cerimônia de abertura, foi uma das delegações mais aplaudidas.
O Pré-Olímpico da Europa dá duas vagas em Tóquio na categoria até 57kg para Tóquio, e será disputado em maio, na Bulgária.
O presidente da entidade que comanda o taekwondo alemão, Stefan Klawiter, entrou em contato com o ministro Horst Seehofer, e com o presidente o Comitê Alemão de Esportes Olímpicos (DOSB), Alfons Hörmann, em 2020, para que examinassem se o Alizadeh poderia receber o status de refugiado.
Apesar de viver na Alemanha e ter ganho o status de refugiado pelo mesmo país, Kimia Alizadeh não irá defender o país nas competições, e sim sempre estará com a delegação dos refugiados.
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Fonte: G1 – Globo.
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