Richard Dias é um apaixonado pelo esporte. O garoto de Itanhaém, cidade no litoral paulista, já praticou capoeira, judô, skate, jiu-jitsu e sonha em
Redação Publicado em 04/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h11
Richard Dias é um apaixonado pelo esporte. O garoto de Itanhaém, cidade no litoral paulista, já praticou capoeira, judô, skate, jiu-jitsu e sonha em participar de competições de surfe adaptado.
O fato de ter nascido sem os dois braços por conta de uma má-formação congênita chamada amelia bilateral nunca foi uma barreira, pelo contrário, o desafio é um combustível na vida dele.
– Quando eu entro no mar é uma coisa que me faz tão bem. O surfe me fez ficar leve! Na hora que você está no mar, você se sente livre, solto para voar e alcançar seus objetivos na vida – contou Richard.
Mesmo morando a poucas quadras da praia, Richard só descobriu o prazer de surfar aos 18 anos. A mãe, Erica Dias, resistiu à ideia por conta dos riscos de afogamento, mas o professor Caê Ribeiro garantiu que era seguro e que acompanharia tudo de perto.
– Às vezes eu tenho medo dele se afogar, mas eu vi que o professor está sempre com ele. E também não ia adiantar trancar em casa ou ficar protegendo 24 horas, porque ele tem que viver, né? – disse Erica.
Junto com o Richard, outras 72 crianças e adolescentes com e sem deficiência frequentam as aulas do Surf Cibra, projeto criado por Caê há mais de 10 anos.
– Quando o Richard chegou, ele veio através de um amigo nosso. Ele viu a molecada do projeto surfando, aí a gente fez uma simulação na areia. As atividades dele na areia foram bem sucedidas, vimos que ele tinha uma facilidade e não teve outra. Na primeira onda que a gente empurrou, ele subiu na prancha com facilidade. Ele se apaixonou, aí vimos que ele tinha o dom – falou Caê.
A praia foi um plano B durante a pandemia do novo coronavírus. Com as aulas de jiu-jitsu paralisadas por conta dos riscos de transmissão em espaços fechados, surfar ao ar livre foi a escolha certa para manter a mente e o corpo sãos.
Mas se engana quem pensa que os ensinamentos do professor William Ambrósio no tatame foram esquecidos no mar. Dono de várias medalhas em competições paralímpicas e convencionais, Richard usou as técnicas que aprendeu no jiu-jitsu para ficar de pé na prancha. A subida técnica executada nas lutas foi fundamental para o equilíbrio dentro d’água.
– Quando eu vi os vídeos dele ficando de pé em uma prancha, me emocionei muito. É claro, como aquele professor ciumento, eu falei: “Opa, aquilo ali ele aprendeu lá no jiu-jitsu” – disse Willian.
Independente da modalidade ou dos professores, a sensação é de pertencimento e plenitude:
– O esporte está fazendo a minha mente se movimentar para eu não ficar parado. Eu posso tudo!
Ficou curioso para conhecer a história do Richard e ver ele tirando onda? Confira a reportagem completa do Esporte Espetacular.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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