No dia 23 de outubro de 2021, o Vancouver Canucks conquistou uma necessária vitória sobre o Seattle Kraken por 2 a 1. Mas o momento mais decisivo da noite se
Redação Publicado em 02/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 14h18
No dia 23 de outubro de 2021, o Vancouver Canucks conquistou uma necessária vitória sobre o Seattle Kraken por 2 a 1. Mas o momento mais decisivo da noite se deu fora das quatro linhas: Nadia Popovici, torcedora dos Kraken, bateu insistentemente no vidro que separava a arquibancada da quadra até chamar atenção de um funcionário, Brian “Red” Hamilton, de 47 anos, e lhe dar um recado: a pinta em sua nuca era câncer de pele. Exames recentes confirmaram que Nadia estava certa.
Os Canucks utilizaram as redes sociais para localizar a estudante de Medicina de 22 anos, que conheceu Hamilton no reencontro da equipe canadense com os Kraken neste domingo. Ela ainda foi presenteada pelo time com uma bolsa de US$ 10 mil (ou R$ 55 mil) para ajudar nas despesas da graduação.
– Ela salvou minha vida. Ela não me tirou de um carro em chamas como nas grandes histórias, mas ela me tirou de um fogo que queimava devagar. As palavras que saíram da boca do médico foram: se eu ignorasse isso por quatro ou cinco anos, eu não estaria mais aqui. Eu nem sabia que aquela pinta estava lá, ela quem a apontou. Me espanta como ela conseguiu enxergar porque não era muito grande, e eu uso uma jaqueta e um rádio nas costas. Ela é uma heroína – comentou Brian, que atua como gerente assistente de equipamento nos Canucks.
Popovici, cuja família ganhou ingressos para acompanhar os jogos dos Kraken em Seattle atrás do banco dos times rivais, bateu no vidro para chamar atenção de Hamilton, que inicialmente, não lhe deu muita atenção.
Com a insistência, ele se virou e viu que ela exibia pelo celular uma mensagem que dizia “sua pinta na nuca é um câncer”. Após uma biópsia, o funcionário descobriu um carcinoma maligno de nível 2, quando as células cancerosas ainda estão na camada superficial da pele e são tratáveis.
A história se tornou pública quando o time divulgou pelas redes sociais, no sábado, uma carta revelando a história e pedindo ajuda do público para localizar a torcedora – cuja identidade, até então, era desconhecida.
“Meu nome é Brian ‘Red’ Hamilton e sou gerente-assistente de equipamento do Vancouver Canucks. Estou tentando encontrar uma pessoa muito especial e preciso da ajuda da comunidade do hóquei. Para essa mulher que estou tentando encontrar: você mudou minha vida, e agora quero encontrá-la para dizer MUITO OBRIGADO!
O problema é: não sei quem você é, ou de onde é. Sei que você estava sentada atrás do banco dos Canucks na noite em que o Seattle Kraken jogou a primeira partida deles em casa. Aquela noite, em 23 de outubro, e a mensagem que você mostrou pra mim no celular, estarão pra sempre na minha cabeça e fez uma diferença que pode mudar minha vida, pra mim e minha família. Seus instintos estavam corretos e aquela pinta na minha nuca era um melanoma maligno, e graças à sua persistência e o trabalho rápido de nossos médicos, ela foi removida”, diz a carta.
– Imagine como é chocante estar no trabalho, e aí alguém meio que olha para você e diz “eu, talvez você devesse ver um médico”. Não é isso que você quer ouvir. Poder vê-lo e conversar com seus familiares, que foram afetados por ele conseguir “desviar dessa bala”, foi realmente especial. Eu vi a pinta dele e fiquei tipo, “uau, isso é um exemplo perfeito de como é um melanoma” – comentou a torcedora, que já trabalhou voluntariamente em hospitais e na área de oncologia.
A mensagem foi compartilhada em um grupo da torcida feminina dos Kraken e chegou até a mãe de Nadia, Yukyung Nelson, ajudando o time a enfim identificar a fã:
– Oh, meu Deus! Essa é minha filha! Ela acabou de ser aceita em várias faculdades de Medicina. Temos ingressos para ficar na arquibancada atrás do time adversário, e ela percebeu a verruga na nuca dele, então, digitou uma mensagem em seu celular e bateu na janela de vidro para chamar sua atenção. Não pensamos mais nisso. Isso é absolutamente incrível.
O funcionário dos Canucks voltou para casa no dia seguinte após o jogo e comentou com a esposa sobre o fato, confirmando com ela a existência da pinta “de formato estranho”. Hamilton, então, procurou o médico do time, Jim Bovard, que removeu a marca e a encaminhou para a biópsia. O resultado saiu neste sábado.
Red confessou ter se sentido mal por, inicialmente, ignorar Nadia, aplaudida de pé na partida deste domingo. Ele reforçou sua gratidão, e revelou esperar que sua história traga conscientização sobre a prevenção do câncer de pele – cuja campanha, no Brasil, é promovida no “Dezembro Laranja”.
– Minha mãe quer avisar a Nadia que a ama. Ela realmente foi ao limite para chamar minha atenção. Não é fácil, há muita coisa acontecendo, as pessoas estão pedindo coisas ou dizendo coisas que você não gosta, mas ela foi tão persistente. Sua persistência foi o que salvou minha vida. Aprendi que você pega melanomas na planta dos pés, atrás da orelha… É sorrateiro. Sou um ruivo de pele clara, talvez devesse ter prestado mais atenção a isso. Mas se eu puder ajudar a salvar a vida de outra pessoa, com certeza eu o farei – declarou.
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