O duelo de gigantes reúne nove títulos do torneio sul-americano – três do Santos e seis do Boca – e conta com equipes em alta na competição. E tem um elemento
Redação Publicado em 06/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h44
O duelo de gigantes reúne nove títulos do torneio sul-americano – três do Santos e seis do Boca – e conta com equipes em alta na competição. E tem um elemento extra: o reencontro entre o Peixe e Carlitos Tevez, um carrasco em jogos de más lembranças para o clube brasileiro.
Tevez comemora um de seus gols na Libertadores; atacante está mais uma vez no caminho do Santos — Foto: Staff images /CONMEBOL
Mas o Boca vai muito além do atacante. Abaixo, o ge faz um raio-x do adversário santista, com os principais destaques da equipe, a campanha até a semifinal da Libertadores e o histórico contra o Santos.
O Santos reencontrará um velho conhecido. Tevez, hoje aos 36 anos, vive ótima fase no Boca, como conta o jornalista argentino Nicolás Migliavacca, do diário “Olé”.
– Sem dúvida, o ponto forte deste Boca é o momento de Carlos Tevez. O ídolo de 36 anos está em um de seus melhores momentos, é um dos artilheiros da equipe de Miguel Ángel Russo e a referência desta equipe. É a carta pela qual o Boca pode chegar à final da Libertadores – declarou.
Há 17 anos, Tevez também esteve como adversário do Santos na final da Libertadores. Ele ajudou o Boca a ser campeão em 2003, marcando gol no segundo jogo da decisão – vitória argentina por 3 a 1 no Morumbi (relembre no vídeo acima), após triunfo anterior por 2 a 0 na Bombonera.
Diego disputa bola com Tevez — Foto: Ali Burafi/AFP
Identificado com o rival Corinthians, clube que defendeu entre 2005 e 2006 e pelo qual foi campeão brasileiro, Tevez colecionou outros bons momentos contra o Santos, tornando-se uma espécie de “carrasco” alvinegro.
O jogo mais emblemático do argentino contra o Peixe é certamente uma das derrotas mais sentidas pela torcida santista: a goleada por 7 a 1 no Brasileirão de 2005, quando Tevez marcou três gols e foi o protagonista do clássico.
Em 2005, Corinthians goleia Santos por 7 a 1, com três gols de Tevez
Tevez fez cinco jogos pelo Corinthians contra o Santos – um deles, porém, foi anulado como decorrência do esquema de manipulação de resultados no Brasileirão de 2005. Nos que valeram, teve duas vitórias e duas derrotas. Os duelos foram os seguintes:
Na atual temporada, Tevez tem tido a missão de liderar o Boca. Ele é o capitão e principal referência técnica do time argentino. Já marcou três gols na Libertadores.
Além de Tevez, o ataque do Boca conta com dois jogadores de destaque no futebol sul-americano: o também argentino Eduardo Salvio, de 30 anos, e o colombiano Sebastián Villa, de 24. O primeiro, inclusive, é o artilheiro do time xeneize na Libertadores, com seis gols.
– Obviamente, Eduardo Salvio não pode ficar de lado. É importante dizer também que Sebastián Villa começou a evoluir, com gols importantes contra o Racing nas quartas de final e contra o River na Copa Diego Maradona – diz o jornalista Nicolás Migliavacca.
Sebastian Villa e Eduardo Salvio, outras ameaças do Boca — Foto: Reuters
Em contrapartida, o técnico Miguel Russo passou a ter um desfalque importante na última semana: o volante Jorman Campuzano, titular absoluto, sofreu uma lesão muscular na coxa e está fora da partida na Bombonera. Ele deve ser substituído por Diego González, recuperado de lesão recentemente.
A provável escalação do Boca Juniors contra o Santos é a seguinte: Andrada; Jara, Lisandro López, Izquierdoz e Fabra; Capaldo e Diego González; Salvio, Tevez e Villa; Soldano.
Provável escalação do Boca para jogo contra o Santos — Foto: ge
No caminho à semifinal, o Boca Juniors se classificou em primeiro (e de forma invicta) na fase de grupos, com quatro vitórias e dois empates. Depois, no mata-mata, eliminou o Inter nas oitavas de final e o Racing nas quartas.
– O Boca aposta muito no trio ofensivo formado por Salvio, Tevez e Villa. Os homens de frente envolvem a defesa rival. Salvio aproveitou o vacilo do sistema defensivo do Inter e acionou Carlitos para marcar o gol xeneize no Beira-Rio. Já Villa foi um tormento para Heitor, com seus dribles e arranques – analisa Tomás Hammes, setorista do Inter no ge.
– Apesar de ter duas vitórias e um empate na Bombonera, o Boca sentiu o fato de não ter torcida em sua casa. Ainda no final do ano passado, perdeu em casa no Campeonato Argentino contra o Talleres e empatou com o Arsenal, e perdeu para o Inter, mas passou nos pênaltis na Libertadores. No entanto, a obsessão pela sétima Libertadores faz o Boca colocar medo em qualquer rival. A equipe melhorou, passou do Racing, empatou com o River e está mais do que pronta para receber o Santos – opina Nicolás Migliavacca, do “Olé”.
Veja todas as partidas do Boca no torneio:
Fase de grupos
Oitavas de final
Quartas de final
Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors — Foto: Divulgação/ Boca Juniors
Até agora, Santos e Boca só haviam se encontrado na Libertadores em finais. Em 1963, o Santos de Pelé e companhia levou a melhor e conquistou o bicampeonato ao bater o Boca. Os argentinos deram o troco em 2003, quando superaram o Peixe na decisão.
No retrospecto geral, o Santos tem seis vitórias, dois empates e quatro derrotas em 12 jogos disputados diante do Boca.
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GE – Globo Esporte.
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