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EUA tomam susto, mas atropelam a Austrália e vão em busca do 16º ouro olímpico no basquete masculino

Os australianos seguiram trocando a marcação e dificultando as ações dos EUA no período seguinte e passaram a passear em quadra. Com aproveitamento de chutes

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Redação Publicado em 05/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h01


O apelido “Dream Team” pode até estar fora de moda, mas os Estados Unidos mostraram nesta quinta-feira que será necessário jogar muito para atrapalhar a hegemonia no basquete masculino dos Jogos Olímpicos.

KD chamou a responsabilidade e decidiu o jogo — Foto: REUTERS/Brian Snyder

KD chamou a responsabilidade e decidiu o jogo — Foto: REUTERS/Brian Snyder

A Austrália até começou bem, abriu 13 pontos de vantagem, parecia que a zebra passearia por Tóquio, até que Kevin Durant botou o jogo no bolso e os americanos se classificaram para a quarta final olímpica consecutiva: 97 a 78. Com 23 pontos, o ala-pivô do Brooklyn Nets passou longe da média de 18 pontos que tinha somado até então no torneio olímpico, foi cestinha e responsável pela virada americana logo no comecinho do segundo tempo. Devin Booker, com 20, também se destacou.

Donos de 15 ouros em Jogos Olímpicos, os Estados Unidos buscam o tetracampeonato consecutivo no sábado, contra o vencedor de França e Eslovênia, que se enfrentam às 8h (de Brasília). Quem perder, disputa o bronze com a Austrália.

Estratégia funciona, e Austrália larga na frente

A Austrália começou a partida com uma estratégia bem definida: bloquear o garrafão e forçar os chutes de três dos Estados Unidos. Deu certo. Os americanos, que já não vinham bem no quesito, passaram em branco no primeiro quarto, enquanto os adversários tinham a bola de longa distância como ponto forte, principalmente com Joe Ingles.

Austrália acertou a marcação no garrafão e começou melhor a partida — Foto: REUTERS/Brian Snyder

Austrália acertou a marcação no garrafão e começou melhor a partida — Foto: REUTERS/Brian Snyder

Após troca de pontos até o placar apontar 6 a 6, a Austrália encaixou a marcação e abriu 11 a 6. A oitava versão do Dream Team dependia muito de Kevin Durant, o que não foi suficiente para igualar as ações e o período terminou 24 a 18.

Os australianos seguiram trocando a marcação e dificultando as ações dos EUA no período seguinte e passaram a passear em quadra. Com aproveitamento de chutes de três pontos que superavam os 60%, a Austrália abriu 13 pontos quando o placar apontou 44 x 31. Os americanos acordaram, passaram a dominar os rebotes defensivos e ofensivos, e foram soberanos nos quatro minutos finais.

Duas bolas de três entraram, KD chegou aos 15 pontos no primeiro tempo e por pouco os Estados Unidos não levou a partida empatada para o intervalo. Jayson Tatum teve arremesso de três sem marcação no soar do relógio, mas parou no aro: 45 x 42.

EUA viram, disparam e descansam para final

Os americanos aproveitaram a queda de rendimento da Austrália, mantiveram o ritmo na volta do intervalo e decidiram a partida. Com muitos erros ofensivos, os australianos foram minando a própria confiança, enquanto os Estados Unidos eram praticamente perfeitos. Kevin Durant colocou o jogo no bolso e parcial de dez minutos foi um incrível 32 a 10. O quarto final passou a ser protocolar quando o placar apontava 74 a 55.

Durant fecha a porta na defesa. Importante no ataque e na defesa — Foto: REUTERS/Gregory Shamus

Durant fecha a porta na defesa. Importante no ataque e na defesa — Foto: REUTERS/Gregory Shamus

Os dez minutos finais foram disputados em ritmo de treino, com as duas equipes já poupando seus jogadores para a rodada final de sábado. Sem forças para correr atrás do placar, a Austrália passou a rodar o time pensando na disputa do inédito bronze, que a equipe deixou escapar em quatro ocasiões. Os EUA deram descanso para Kevin Durant, colocaram reservas em quadra, mas mantiveram o nível e a diferença: 97 a 78, placar final.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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