Cão de guarda. Uma expressão que se tornou comum no jargão do futebol para definir aquele volante que faz a proteção da defesa para que meias, atacantes e até
Redação Publicado em 14/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h23
Cão de guarda. Uma expressão que se tornou comum no jargão do futebol para definir aquele volante que faz a proteção da defesa para que meias, atacantes e até laterais possam ter maior liberdade. Na primeira passagem vitoriosa pelo Atlético-MG, Cuca não teve apenas um, mas dois. E agora, oito anos depois, o técnico parece ter encontrado outra dupla sólida para o setor.
O atleticano se lembra bem dos cães de guarda de 2013. O “pitbull” Pierre e o “general” Leandro Donizete não enchiam as estatísticas, mas foram pilares fundamentais no histórico da Libertadores ao dar o suporte necessário para que um ataque recheado de estrelas como Ronaldinho, Bernard, Tardelli e Jô tivesse liberdade para brilhar.
“Eu era mais ponderável, ele, intempestivo” (Pierre, em 2020, à TV Galo)
Agora, em 2021, Cuca pode ter encontrado em Allan e Jair sua nova dupla de cães de guarda alvinegros, responsáveis por proteger a melhor defesa da Série A e permitir que peças como Zaracho, Nacho, Vargas (ou Savarino) e Hulk possam ter a liberdade necessária para encantar.
Os dois começaram o ano como concorrentes de posição, mas ganharam espaço juntos e são peças-chaves para explicar o bom desempenho da equipe tanto no setor ofensivo quanto (e principalmente) defensivo.
– Eu vejo muita gente falando que eu e o Allan não podemos jogar juntos. Não sei o porquê. A gente tem vários exemplos de jogos em que jogamos juntos e fomos muito bem. Ontem (domingo, 2 a 0 sobre o Fortaleza) foi mais um exemplo – destaca Jair.
Na temporada, eles já atuaram juntos em 12 oportunidades (número que só não é maior devido às lesões de Jair). Mas a consolidação como dupla titular no meio campo de Cuca veio mesmo a partir do jogo contra o River Plate, pela Libertadores, quando Jair ganhou a posição de Tchê Tchê.
Desde então, o retrospecto é perfeito: 3 jogos, 3 vitórias, nenhum gol sofrido, 6 marcados.
Um dos mais beneficiados com a presença da dupla em campo é Zaracho. Com a defesa mais protegida, o versátil meia argentino consegue ter mais liberdade para atacar e invadir a área.
Não à toa, quando jogou junto de Allan e Jair, conseguiu anotar três gols em três jogos – o último, contra o Ceará, da pequena área, após receber assistência de Vargas.
– É importante a gente estar bem defensivamente, porque sabemos da qualidade que tem os nossos jogadores de frente – destacou Jair.
“Eu e o Allan damos o suporte para que eles possam ter tranquilidade pra decidir o jogo pra gente”
Contra o Fluminense, na próxima quarta-feira, às 19h (de Brasília), no Mineirão, a nova dupla de cães de guarda do Atlético tem tudo para estar novamente em campo no duelo que vale vaga na semifinal da Copa do Brasil.
Jair, apesar de ter deixado contra o Fortaleza com dores, garantiu que está 100% e em condições de jogo. Já Allan, um dos atletas mais frequentes do time na temporada, está praticamente confirmado para reencontrar seu ex-clube.
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Globo Esporte
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