O tenista Bruno Soares está bem após passar, nesta quarta-feira, por uma cirurgia de retirada do apêndice no hospital Toranomon, em Tóquio, onde ele chegou no
Redação Publicado em 22/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h58
O tenista Bruno Soares está bem após passar, nesta quarta-feira, por uma cirurgia de retirada do apêndice no hospital Toranomon, em Tóquio, onde ele chegou no domingo à noite para a disputa dos Jogos Olímpicos. A apendicite, porém, tirou o brasileiro de sua terceira participação olímpica, na qual ele faria dupla com Marcelo Melo, que, agora, jogará com Marcelo Demoliner. Eles estreiam contra a dupla cabeça de chave número 1 do torneio, os croatas Nicola Mektic e Mate Pavic.
– Obviamente é uma grande decepção. Dentro de todos os dias do ano que pode acontecer uma coisa dessa, foi no pior momento – afirma Bruno Soares.
Depois da cirurgia, Bruno Soares relatou como começaram as dores, ainda no aeroporto de Houston, nos Estados Unidos, onde ele fez a conexão de São Paulo para Tóquio. Durante o voo da cidade americana até a capital japonesa, o tenista de 39 anos conta que vomitou duas vezes e sofreu com as dores. Já no Japão, ele foi atendido pelos médicos do Comitê Olímpico do Brasil, mas, um dia depois e com exames realizados em Tóquio, o quadro de apendicite foi confirmado.
– A gente está falando de saúde mesmo, de risco de vida se a coisa piorar, então não tinha outra outra decisão a tomar senão operar às pressas aqui em Tóquio – diz o tenista.
Bruno Soares tênis — Foto: Marc Atkins / Getty Images
Abaixo, Bruno Soares explica o drama e a frustração de ser acometido pela inflamação do apêndice justamente dias antes das Olimpíadas.
Na conexão em Houston, quando a gente pousou, comecei a sentir um incômodo na barriga. E no voo de Houston para Tóquio foi muito ruim, uma dor absurda. Eu vomitei duas vezes no voo, passei muito mal, a dor não passava.
Quando eu pousei no Japão, teve todo o protocolo que é feito aqui. Foram cinco horas até conseguir ser liberado do aeroporto. Essas cinco horas foram muito complicadas, eu estava muito tonto, com muita dor, ficava deitado no chão ali. E aí depois que eu cheguei na Vila é que a coisa começou a melhorar, porque toda equipe médica do Time Brasil estava lá me esperando. E me medicaram já. Era tarde da noite da segunda-feira. Então me medicaram, fui descansar, dormir.
Na segunda de manhã eu voltei, aí quando já estava já estava um pouco melhor fizeram uma avaliação geral, houve a suspeita de apêndice, fizemos todos os exames, e concluímos que era apendicite. Fiz tomografia e conversamos entre todos para ver qual o protocolo seguir. Já começamos com o tratamento paliativo ali, para ver como é que reagia. Mas no outro dia de manhã, a gente tomou a decisão de operar, porque viu que estava evoluindo e não tinha tinha escapatória.
Obviamente é uma grande decepção. Dentro de todos os dias do ano que pode acontecer uma coisa dessa, foi no pior momento. E é uma coisa que a gente tem zero controle, né, porque se fosse uma lesão, a gente conseguiria, de repente, fazer alguma coisa e tentar jogar na raça. Mas apêndice é uma coisa que que não tem jeito, a gente está falando de saúde mesmo, de risco de vida se a coisa piorar, então não tinha outra outra decisão a tomar senão operar às pressas aqui em Tóquio.
Obviamente é super triste não poder competir, mas feliz que correu tudo bem e super bem assessorado por toda a equipe médica do Time Brasil e por todo o pessoal aqui do Japão, uma assistência absurda. Ainda bem que correu tudo bem, agora eles acreditam que duas ou três semanas de recuperação e vamos ver. Eu devo ficar aqui mais alguns dias para recuperar, começaram a sentir um pouco melhor para poder viajar, porque é uma viagem longa e, apesar de poder andar de avião, não quero fazer essa viagem com incomodo, é uma viagem bem cansativa.
Bruno Soares em ação em Wimbledon — Foto: Mike Hewitt/Getty Images
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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