A vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Sport pode ser lida de duas maneiras – que não se anulam, se completam. Há motivos para o corintiano comemorar: os
Redação Publicado em 17/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h21
A vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Sport pode ser lida de duas maneiras – que não se anulam, se completam. Há motivos para o corintiano comemorar: os três pontos que serviram para manter uma distância segura da zona de rebaixamento, os primeiros gols desde a chegada do técnico Jair Ventura e a demonstração de uma desconhecida capacidade de reação. Ao mesmo tempo, os problemas que ficaram evidentes em Itaquera são graves e não são poucos.
O Corinthians ficou atrás no placar aos 21 minutos de jogo, graças a um pênalti evitável cometido por Henrique, e demorou demais a reagir. Pior: demorou porque não soube como reagir. O time de Jair Ventura sempre teve mais a bola (terminou com 61% de posse), mas nunca soube o que fazer com ela. Os únicos lances de perigo do Corinthians foram criados quando o Sport permitiu algum espaço a Jadson. Quando o camisa 10 foi marcado, o Timão apagou.
Melhores momentos: Corinthians 2 x 1 Sport pela 25ª rodada do Brasileirão 2018
No intervalo, Jair tirou o volante Douglas – que não tinha a quem marcar e não participava da construção do jogo – e lançou Mateus Vital para ajudar Jadson na armação. Funcionou, mas demorou. Houve momentos no segundo tempo em que o camisa 10 recuava até receber a bola direto dos zagueiros, a 60 metros do gol rival. Cansativo para Jadson e inútil para o time.
O Timão precisou de 240 minutos sob o comando de Jair para fazer um gol – graças a Jadson, claro, que aproveitou um rebote e, de dentro da área, onde deve estar com mais frequência, cravou a bola no ângulo de Magrão. O técnico admitiu que precisa aproveitar a semana livre para melhorar o ataque, o que é bom: admitir a existência de um problema é o melhor caminho para começar a resolvê-lo.
Roger fez mais uma partida muito abaixo do que se espera de um 9 do Corinthians e foi substituído no segundo tempo. Jair, o técnico com quem o atacante viveu sua melhor fase (no Botafogo) já disse que vai fazer testes na posição. No que faz bem, aliás. Não é coincidência que Romero, improvisado como centroavante no fim do jogo, tenha participado decisivamente no gol da virada.
Roger, camisa 9 do Corinthians, perdeu duas boas chances contra o Sport — Foto: Marcos Ribolli
Esta foi a nona vitória do Corinthians no Campeonato Brasileiro, apenas a segunda de virada. É preciso ter claro que o rival era o Sport, que acumula nada menos do que oito derrotas seguidas como visitante, tem a segunda pior defesa e está em penúltimo lugar.
Pela primeira vez desde que chego ao clube, Jair Ventura tem a semana inteira para trabalhar, tempo que o técnico poderá usar para pensar em alternativas ao esquema ultradefensivo que pode ter servido para conter o Flamengo no Maracanã, mas claramente não funcionou no primeiro tempo deste domingo num jogo bem mais fácil – e em casa.
Os próximos rivais são de outra categoria. No próximo domingo, o Timão recebe Internacional, que briga lá em cima no Brasileiro. Na semana seguinte, decide em casa uma vaga na final da Copa do Brasil contra o Flamengo – o jogo de ida terminou em 0 a 0. Com algum otimismo, é possível dizer que o Timão mostrou ter alguma base sobre a qual pode construir um fim de ano digno para pensar num 2019 mais ambicioso.
Jair Ventura, no jogo entre Corinthians e Sport, em Itaquera — Foto: Marcos Ribolli
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