O São Paulo viveu uma noite amarga em Bragança Paulista. Se o sistema ofensivo, tão em xeque, reapareceu, a segura defesa viveu 90 minutos muito ruins diante
Redação Publicado em 04/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 11h02
O São Paulo viveu uma noite amarga em Bragança Paulista. Se o sistema ofensivo, tão em xeque, reapareceu, a segura defesa viveu 90 minutos muito ruins diante de um rival intenso, veloz e agressivo. Essa irregularidade, geralmente o inverso desde o ano passado, custou a derrota por 4 a 3 para o Red Bull Bragantino.
O resultado negativo passa por uma atuação ruim com problemas de recomposição e espaço cedido entre os zagueiros. Difícil lembrar-se de noites tão abaixo de Miranda e Arboleda.
A citação à dupla de zaga, contudo, não resume a noite ruim do sistema defensivo. Pelas pontas, especialmente pela esquerda, Reinaldo sofreu com Artur. Na proteção defensiva, Hyoran encontrou espaços e levou a melhor em um duelo individual com Rodrigo Nestor. O sistema não funcionou, e a derrota veio no fim.
Depois de 45 minutos ruins no campo de ataque, Ceni ajustou o time com Igor Gomes, que deu fluidez ao time. Este cenário permitiu a Gabriel Sara e Emiliano Rigoni crescerem.
Com a evolução da dupla, o time melhorou e inverteu o cenário de desvantagem. Buscar o empate com Igor Vinicius e a virada com Calleri, contudo, ficou em segundo plano diante de uma noite ruim do outro lado do campo. Porém, para quem gosta de enxergar o copo meio-cheio, a quinta-feira não foi de toda ruim.
O que deu certo
Alisson e Rigoni em Bragantino x São Paulo — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Os primeiros 45 minutos repetiam o panorama ofensivo dos últimos tempos: distribuição de bola lenta, pouca movimentação e previsibilidade. Bastou uma alteração de Rogério Ceni para tudo mudar, e o São Paulo enfim se desprender na temporada.
Com Igor Gomes no meio-campo, Gabriel Sara encontrou mais espaços. Rigoni, que já começara bem o jogo, cresceu ainda mais e participou diretamente de dois gols. Calleri, com maior auxilio, ganhou chances e balançou as redes.
O trabalho de ataque do segundo tempo, com passes rápidos e aceleração, pode ser anotado como exemplo para Rogério Ceni, que precisa de novas atuações deste nível de Sara e Rigoni, talvez as duas peças mais importantes na criação.
O que deu errado
Hyoran encontrou muita liberdade e foi o grande destaque do jogo — Foto: Denny Cesare / Ag. Paulistão
O sistema defensivo e lentidão na saída de bola custaram ao São Paulo. O símbolo desta noite ruim se encontra em Miranda.
O capitão errou passe perto da área e perdeu a dividida com Artur, que aproveitou-se para abrir o placar.
No segundo gol do Bragantino, Alerrandro se deslocou da marcação de Miranda e invadiu o espaço nas costas de Arboleda para vencer Tiago Volpi.
Este mesmo espaço entre os dois zagueiros foi aproveitado por Gabriel Novaes, ex-São Paulo e autor do gol da vitória.
Quem mais se beneficiou dos espaços, contudo, foi Hyoran. Eleito o melhor do jogo, o meia anotou um golaço, em lance de hesitação de Igor Vinicius, e ainda deu duas assistências, vencendo duelo particular com Rodrigo Nestor.
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GE
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