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Análise: reservas mantêm seriedade do Palmeiras também no Brasileirão

Está evidente que a prioridade do Palmeiras neste momento são Libertadores e Copa do Brasil. É para estes dois torneios mata-mata que Luiz Felipe Scolari, em

Análise: reservas mantêm seriedade do Palmeiras também no Brasileirão
Análise: reservas mantêm seriedade do Palmeiras também no Brasileirão

Redação Publicado em 20/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h08


Está evidente que a prioridade do Palmeiras neste momento são Libertadores e Copa do Brasil. É para estes dois torneios mata-mata que Luiz Felipe Scolari, em seu recente retorno ao clube, tem guardado sua força máxima, a maioria dos titulares. As escalações reservas ou mistas no Campeonato Brasileiro, porém, não têm deixado por menos. O triunfo de domingo sobre o Vitória, por 3 a 0, foi nova mostra.

Nas últimas três rodadas, poupou-se boa parte da equipe principal, e mesmo assim foram sete pontos conquistados – além dos três em Salvador, outros três contra o Vasco (em casa) e um contra o América-MG (em Belo Horizonte, quando Jean desperdiçou cobrança de pênalti).

Foquemos no jogo da capital baiana…

Entre os titulares, apenas o goleiro Weverton, que chegou a sete jogos seguidos sem ser vazado, o capitão Bruno Henrique e um cada vez mais ascendente Dudu tinham atuado no meio de semana, na classificação para a semifinal da Copa do Brasil.

Contra um adversário que briga na parte de baixo da classificação, o gol não demorou a sair: lançamento de Dudu do campo de defesa, Marcos Rocha ajeitou de cabeça, e o canhoto Deyverson bateu de perna direita (o que foi destacado na entrevista coletiva de Felipão) da entrada da área para fazer o primeiro.

Ficou claro que o Palmeiras venceria o jogo com pouco esforço. E aí uma firula de Deyverson na ponta esquerda, seguida de uma tentativa de contra-ataque do Vitória, foi a deixa para o capitão Bruno Henrique.

– Joga sério, c… Vai tomar no c… – berrou o volante, que precisou matar a jogada e recebeu cartão amarelo.

Dez minutos depois, ainda aos 28 do primeiro tempo, Deyverson fez o segundo gol, de cabeça, após cobrança de escanteio de Dudu, e deu um abraço em Bruno Henrique. No intervalo e ao final da partida, agradeceu ao companheiro pela bronca “bastante importante”.

Com dois gols de vantagem, Felipão substituiu Bruno Henrique por Moisés no intervalo. A ideia foi apenas dar descanso ao volante, segundo palmeirense que mais atuou na temporada (43 jogos, contra 44 de Willian). A seriedade do time, porém, não diminuiu. Tanto que, aos 13 minutos do segundo tempo, Dudu fez um belo gol: 3 a 0.

A diferença no placar e o controle absoluto da partida permitiram ao treinador preservar também Dudu e Marcos Rocha com novas substituições. Mas não o fizeram diminuir a cobrança à beira do campo. Aos 42 minutos, com o jogo definitivamente ganho, Felipão e o auxiliar técnico Paulo Turra ainda berravam na área técnica.

Os dois próximos compromissos serão já pelo segundo turno do Brasileirão, contra Botafogo e Internacional. É cedo para dizer se o Palmeiras vai conseguir brigar também por esse título, como tem brigado por Libertadores e Copa do Brasil. Apesar dos bons resultados com o time misto, tem sido difícil encostar nos primeiros colocados.

– Falei no banho com o pessoal… A gente ganha, ganha, ganha e não sai do sexto lugar. Jesus do Céu! – disse Felipão, permitindo-se ser um pouco menos sério pelo menos depois do apito final.

– É porque os outros times também estão ganhando, e muito bem. É uma competição muito igual. Vamos fazer o possível para nos manter na parte de cima, disputando todas as competições.

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