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Zezé Di Camargo é vítima de criminosos virtuais; entenda

O cantor acionou a Justiça na última quarta-feira (18)

Zezé Di Camargo é vítima de criminosos virtuais; entenda - Imagem: Reprodução/Instagram
Zezé Di Camargo é vítima de criminosos virtuais; entenda - Imagem: Reprodução/Instagram

Manoela Cardozo Publicado em 24/09/2024, às 10h45


Zezé Di Camargo se tornou a mais recente vítima de golpes virtuais, com criminosos utilizando sua imagem e voz geradas por Inteligência Artificial para criar anúncios falsos nas redes sociais.

Segundo o Metrópoles, o cantor acionou a Justiça na quarta-feira (18) para tentar barrar essas fraudes. Zezé entrou com um processo pedindo a remoção imediata dos perfis e propagandas que estão utilizando sua imagem de forma ilícita. Além disso, o sertanejo busca uma indenização de R$ 25 mil por danos morais.

A defesa do artista relatou nos autos do processo que perfis no Instagram estariam se aproveitando da reputação de Zezé Di Camargo para enganar internautas e aplicar golpes financeiros.

Segundo a acusação, os responsáveis pelas fraudes estariam criando vídeos falsos utilizando tecnologia de deepfake, simulando o cantor promovendo ofertas enganosas.

Em uma das publicações, feita no dia 8 de agosto, um vídeo falsificado mostrava Zezé dizendo: “Ô minha gente, tudo bom. Até parei meu almoço aqui para falar do presente que o Leonardo liberou para vocês. O kit cabaré e o kit churrasco de graça, meu povo”, começava o vídeo.

O cantor falso ainda sugeria que os seguidores clicassem em um link para participar de uma promoção, onde supostamente só precisariam pagar o frete do “prêmio”.

Os advogados de Zezé afirmaram que o golpe se repetiu em outra postagem no dia 9 de setembro. Nessa ocasião, o deepfake do cantor promovia uma falsa parceria com o Mercado Livre, oferecendo descontos de até 95% em produtos como iPhones e caixas de som JBL, através de uma roleta premiada.

No processo, Zezé Di Camargo pede uma medida de urgência para que os perfis falsos sejam suspensos do Instagram, além da remoção dos anúncios fraudulentos.

Até o momento da publicação desta nota, a Meta, empresa responsável pelo Instagram e Facebook, ainda não havia sido citada para atender ao pedido judicial.

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