População de vila de pescadores reclamam da imagem apelativa espalhada em placas na comunidade e gera polêmica
Milleny Ferreira Publicado em 18/09/2023, às 12h03
A comunidade de um pequeno distrito de Icaraí de Amontoada- CE, foi surpreendida no começo deste mês de setembro com diversos outdoors anunciando um empreendimento totalmente diferente do que os moradores estão acostumados a ver: uma casa de swing.
Após gerar uma grande polêmica, diferentes opiniões e protestos feitos pela comunidade contra o anúncio, as placas foram retiradas pela prefeitura do distrito.
Segundo moradores, a instalação das placas começou no dia 6 de setembro, já no dia 11, houve a colagem das imagens. Os outdoors anunciavam o mais novo empreendimento na região, a casa Boom Boom, que deve ter em sua estrutura espaços de crosstraining, beach club, restaurante, bar e a casa de swing - um espaço ao qual casais vão para ter aquela diversão entre flertese paqueras e, claro, transar com outros casais.
As placas da Boom Boom foram instaladas em pelo menos quatro pontos da comunidade, entre eles, na entrada da vila e o que mais revoltou a todos, próximo a entrada de uma creche.
A população se mobilizou e se uniu contra as placas através das redes sociais, e assim conseguiram detectar irregularidades na obra.
As denúncias foram feitas e imediatamente a Prefeitura de Amontada removeu as placas no dia 12 de setembro, um dia após a colagem das imagens.
Além de reclamar das placas com teor apelativo, espalhadas pela comunidade, a população zela pela imagem e espera que o novo empreendimento acabe incentivando e marcando apenas o turismo sexual na localidade, tradicionalmente habitada por pescadores.
Em nota, a Prefeitura de Amontada afirmou que tanto a instalação dos outdoors quanto a obra do novo empreendimento precisaram ser autorizadas pela administração da cidade, e que não houve qualquer empecilho para nenhum dos dois, portanto, as placas foram removidas e a obra, impossibilidada de ir a diante.
Com muito receio de como ficaria a imagem da cidade, os morarodes querem equilibrar ambos interesses, turísticos e da população, os moradores prepararam um protocolo, que consiste em serem consultados pela Prefeitura de Amontada e acerca de mudanças na região que impactem diretamente suas vidas e a imagem do território em que vivem.
“A comunidade em geral não aceita nenhum tipo de turismo sexual ou exploração sexual no território. Além disso, a gente exige que a prefeitura e os órgãos públicos comecem a fazer estudo de impacto de vizinhança. E, além disso, que sigam o protocolo de consulta, que a comunidade já tem um protocolo de consulta, que é um direito internacional”, destaca uma moradora.
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