Investigação de lavagem de dinheiro contra o "Rei do Camarote" é arquivada por falta de provas

A Justiça paulista arquivou por falta de provas o inquérito policial que investigava o empresário Alexander Augusto de Almeida, popularmente conhecido como “Rei do Camarote”. Alexander era investigado por ocultação de bens e lavagem de dinheiro pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo.

Em 2022, as autoridades chegaram a Alexander após seu nome aparecer em uma investigação. Isso ocorreu depois que um mandado de busca e apreensão foi realizado contra outro empresário, Antônio Vinícius Gritzbach, que posteriormente foi acusado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como mandante de dois homicídios.

Na época, a polícia encontrou um documento que indicava uma aparente negociação entre os dois, envolvendo um condomínio de galpões. Durante as investigações, também foi descoberto que os empresários eram sócios de uma farmácia localizada na zona leste de São Paulo, encerrada em 2022 após a prisão de Antônio.

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Em depoimento, a defesa de Alexander alegou que o empresário conhecia Antônio desde a juventude, mas que não teve nenhum tipo de participação na compra dos galpões.

Na última quinta-feira (25), após analisar a apuração do caso, a juíza Renata Heloisa Salles, da 1ª Vara Criminal de Atibaia, concordou com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e decidiu pelo arquivamento do processo.

O empresário ganhou fama após uma reportagem da revista “Veja São Paulo”, na qual Alexander falava sobre os “10 mandamentos” da noitada, afirmando que gastava até R$ 50 mil por balada.