Globo proíbe artistas de se manifestarem nessa eleição; entenda!

A rede Globo tenta ao máximo estampar uma neutralidade política em seus programas, e seguindo essa prioridade, reuniu artistas nessa quarta-feira (24) para reforçar o compromisso dos artistas de não participarem de pleitos eleitorais em 2022.

Segundo reportagem do UOL, artistas como Tonico Pereira, Marcos Caruso e Rosamaria Murtinho, que fazem parte do elenco atual de produções da Globo, foram reunidos em um encontro online.

Embora não haja proibição explícita contra manifestações políticas por parte dos artistas Globo, nenhum ator pode concorrer a cargos políticos e nem subir em palanques eleitorais.

Em vídeo, pastor Lucinho Barreto afirma que também beija a boca do filho: "Vai ser gay comigo"

No que você é bom?

Além disso, nenhuma manifestação política feita por artistas pode envolver propriedade da emissora, seja física ou intelectual, muito menos ser veiculada durante a programação da Globo, seja no rádio ou na TV.

A emissora informou em nota também o compromisso com a neutralidade jornalística e com as regras do TSE.

Confira nota na íntegra:

"A Globo cumpre rigorosamente a legislação eleitoral e tem uma política interna sobre eleições alinhada à sua posição de neutralidade e isenção. A Globo reitera que não apoia qualquer candidato e que, em questões eleitorais, se limita a realizar a cobertura jornalística das eleições, seguindo seus Princípios Editoriais. Por isso, nos períodos eleitorais, conversamos com os profissionais do nosso casting para relembrá-los sobre as regras que, entre outras restrições, impedem que contratados da empresa que desejem se candidatar estejam no ar em qualquer programa. Não existe proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, desde que não vinculadas à Globo, nclusive em eventos presenciais e nas redes sociais. Elas não podem envolver ativos da Globo, como instalações da empresa, cenários e figurinos de personagens, etc. Não são permitidas manifestações de apoio a partido ou candidato em propagandas eleitorais no rádio e na televisão. Essas regras são essenciais para que não seja comprometida a percepção do público sobre a isenção da empresa. Aos jornalistas, no entanto, pela natureza da função, são vedadas manifestações de apoio eleitoral em quaisquer instâncias.".