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Bruno Gagliasso e Ewbank comemoram indiciamento de portuguesa por racismo; entenda

O incidente ocorreu em julho de 2022, durante uma visita ao Clássico Beach Club, na Costa da Caparica

Bruno Gagliasso e Ewbank comemoram indiciamento de portuguesa por racismo; entenda - Imagem: reprodução Instagram@brunogagliasso
Bruno Gagliasso e Ewbank comemoram indiciamento de portuguesa por racismo; entenda - Imagem: reprodução Instagram@brunogagliasso

Lillia Soares Publicado em 12/04/2024, às 16h51


Nesta sexta-feira (12), Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank compartilharam uma mensagem nas redes sociais em resposta ao indiciamento do Ministério Público de Portugal de Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade por comentários racistas contra seus filhos, Titi e Bless.

Conforme informa o portal Metrópoles, em julho de 2022, durante uma visita ao Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, ocorreu o incidente envolvendo os filhos do casal. Na ocasião, a mulher proferiu comentários racistas dirigidos às crianças, dizendo: "Seus pretos, voltem para África!".

Na mensagem compartilhada, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank afirmaram que vão esperar para ver o que acontece com o caso e esperam que Maria Adélia seja punida.

“Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos.

Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Públicoaceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!

Agradecemos aos advogados portugueses Rui Patrício, Catarina Martins Morão e Teresa Sousa Nunes que permanecem ao nosso lado para que a justiça reconheça o racismo como um crime – um crime que discrimina, que fere a autoestima e não permite que pessoas negras tenham oportunidades. Um crime que mata em qualquer parte do mundo. E a gente precisa construir uma sociedade que entenda que o racismo não pode ser tolerado, nem em forma de ódio disfarçada de piada.”

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