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As principais revelações feitas no livro do príncipe Harry

Lançamento do livro de memórias, ‘Spare’, acontece nesta terça-feira (10)

Capa do livro 'Spare', do príncipe Harry. - Imagem: Divulgação
Capa do livro 'Spare', do príncipe Harry. - Imagem: Divulgação

Marina Roveda Publicado em 10/01/2023, às 10h47


Está sendo lançada hoje (10) em meio a atritos entre os membros da Família Real britânica o livro de memórias do príncipe Harry, ‘Spare’, que também ganhará uma versão em áudio, gravada pelo próprio duque. Na tradução para o Brasil, o livro ganhou o nome de ‘O Que Sobra’, e será distribuído na versão física e online pela editora Objetiva. 

Denominada de ‘Spare’, a obra faz referência a algo que é usado como reserva, uma segunda opção. O jornal britânico Daily Mail arrisca um palpite de que faz referência ao rótulo dado ao duque de Sussex como o príncipe ‘extra’.

No decorrer da obra, Harry expõe, minuciosamente, momentos marcantes de sua vida, antes nunca contados. Confira-os abaixo. 

Fantasia nazista

Segundo uma revista inglesa, ‘Page Six’, revelou que Harry teria dito que Williame Kate o incentivaram a usar o traje nazista - que tanto causou polêmica à época- em uma festa de 2005.

A foto em que ele aparece de soldado com uma suástica dominou a primeira página de um dos principais jornais do Reino Unido, The Sun.

Ainda de acordo com a revista, o duque revelou ter duas opções para a festa: uma roupa de piloto e a de soldado nazista.

Telefonei para William e Kate, perguntei o que eles achavam. Uniforme nazista, eles disseram”, escreveu Harry.

Uso de drogas

Já o ‘Sky News’ afirma que em ‘Spare’, Harry contou que seu pai, o atual rei Charles III, o mandou para um centro de reabilitação de drogas por um dia em sua adolescência. A atitude aconteceu após ele ter passado por diversas acusações de consumo de álcool e maconha em 2002, aos 16 anos. 

No livro, segundo a emissora, Harry admitiu ainda ter usado cocaína aos 17 anos. 

Claro que eu estava usando cocaína naquela época. Na casa de alguém, durante um fim de semana de caça, me ofereceram uma linha e, desde então, comi mais um pouco”, teria escrito Harry, conforme a publicação. 

Mortes no Afeganistão

O próprio Harry revelou que matou 25 pessoas no Afeganistão, história de 'atirador? Não sabemos, mas, nas duas ocasiões dos fatos citados, ele era controlador aéreo, em 2007 e 2008, e copiloto artilheiro em helicópteros de ataque, em 2012.

Não foi uma estatística que me encheu de orgulho, mas também não me deixou envergonhado”, escreveu Harry, de acordo com a versão em espanhol do livro.

Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, não pensei naqueles 25 como pessoas. Eram peças de xadrez removidas do tabuleiro, pessoas más eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”, acrescentou.

O reencontro

Harry revelou que o reencontro aconteceu em 2021, no funeral do avô, príncipe Phillip. O Duque afirmou que pediu um encontro com o irmão, o príncipe William, e com o pai, agora rei Charles III, para conversar civilizadamente. 

Todavia, segundo ele, o pai e o irmão “vieram prontos para uma briga”. Ele ainda citou Charles implorando a seus filhos para não “tornar meus últimos anos uma miséria”.

Saúde da rainha e o último sussurro 

O duque contou que seu pai o ligou em setembro informando que o estado de saúde da rainha ElizabethII “tinha mudado”.

Segundo relato feito em ‘Spare’, o pai ainda afirmou que ele era bem-vindo ao Castelo de Balmoral, mas que sua esposa, Meghan, não.

Ao pousar, Harry disse que recebeu uma mensagem de Meghanpedindo para ele ligar para ela e então ele checou o site da BBC.

A vovó se foi. Papai era rei”, escreveu ele.

Ao se despedir do corpo, Harry desenhou que ela fosse feliz e que agora estava com seu falecido marido, o príncipe Phillip.

Morte da princesa Diana

Como nós já havíamos revelado ontem, Harryrecriou o caminho percorrido pela mãe, princesa Diana, no túnel em Paris, onde ela e mais duas pessoas morreram em um acidente de carro.

Durante uma breve passagem pela cidade, ele perguntou ao motorista se ele conhecia o túnel Pont de l’Alma. Então, o duque pediu para dirigir a 104,6 km/h - “a velocidade exata que o carro da mamãe supostamente estava dirigindo, de acordo com a polícia, no momento do acidente”.

Sempre imaginei o túnel como uma passagem traiçoeira, inerentemente perigosa, mas era apenas um túnel curto, simples e sem frescuras”, disse Harry, acrescentando que “não havia razão para alguém morrer dentro dele”.

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