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Secretaria da Educação de SP pretende vacinar crianças contra Covid dentro das escolas

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou nesta terça-feira (4) que pretende vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 dentro das

Secretaria da Educação de SP pretende vacinar crianças contra Covid dentro das escolas
Secretaria da Educação de SP pretende vacinar crianças contra Covid dentro das escolas

Redação Publicado em 05/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h56


A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo informou nesta terça-feira (4) que pretende vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 dentro das escolas do estado, repetindo o mesmo modelo de vacinação de adolescentes.

A vacinação não será obrigatória para a faixa etária, mas os pais que optarem pela vacinação poderão levar os filhos para tomar o imunizante da Pfizer nas unidades de educação. A pasta informou que se a vacinação realmente começar no mês de janeiro, a campanha será realizada nas escolas da rede estadual que estão abertas para o programa de recuperação intensiva.

Em entrevista ao “Estadão”, o secretário Rossieli Soares, informou que pretende também incentivar a vacinação das crianças dentro das instituições particulares de ensino.

Segundo Rossieli, as escolas estaduais passarão a pedir a carteira de vacinação contra a Covid após o início da campanha para crianças de 5 a 11 anos, mas não vão proibir o acesso às aulas de quem não apresentar o documento.

O secretário informou ainda que o início do ano letivo no estado, previsto para 2 de fevereiro, não está condicionado à vacinação para não prejudicar os alunos.

A Pfizer, fabricante do imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação de crianças dessa faixa etária informou ao SP2 que está em contato com o Ministério da Saúde para viabilizar as doses da vacina ainda no mês de janeiro.

A vacinação para crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Anvisa em 16 de dezembro.

No entanto, o governo federal, ainda não definiu quando vai iniciar a imunização deste grupo e abriu no dia 23 de dezembro uma consulta pública sobre o tema. A consulta – que incluía a recomendação de que seja exigida uma prescrição médica para vacinar a criança – ficou aberta até o dia 2 de janeiro e foi criticada por especialistas e pelos próprios técnicos da Anvisa.

Nesta terça-feira (4) o governo federal anunciou que a maioria das pessoas que responderam à consulta se opuseram à necessidade de receita médica para imunização dessa faixa etária.

Informou ainda que a maioria das pessoas foi contra obrigatoriedade da vacinação nesta faixa etária. O levantamento, entretanto, não permitia que as pessoas se manifestassem a favor desta obrigatoriedade, ou seja: não havia uma pergunta que questionasse se as pessoas eram a favor da vacinação obrigatória. As perguntas da consulta já haviam sido bastante criticadas por especialistas.

Antes de abrir a consulta, diretores do ministério se reuniram com opositores da vacinação infantil. O presidente Jair Bolsonaro também já manifestou diversas vezes contra a vacinação.

A Secretaria estadual da Saúde de São Paulo já tinha informado que não exigirá prescrição médica para vacinar crianças.

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G1

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