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Creche entrega bebê para mãe com marcas de mordida no interior SP

A mãe do menino de 1 ano e 5 meses que registrou boletim de ocorrência por lesão corporal após o filho voltar de uma creche de Severínia (SP) com várias

Creche entrega bebê para mãe com marcas de mordida no interior SP
Creche entrega bebê para mãe com marcas de mordida no interior SP

Redação Publicado em 21/11/2019, às 00h00 - Atualizado às 09h06


A mãe do menino de 1 ano e 5 meses que registrou boletim de ocorrência por lesão corporal após o filho voltar de uma creche de Severínia (SP) com várias marcas de mordidas, diz que se assustou ao ver que a criança tinha ao menos 15 ferimentos pelas costas, orelhas, barriga e rosto.

A mãe procurou a delegacia da cidade para denunciar o caso na manhã desta quarta-feira (20). Quatro funcionárias da unidade de ensino foram afastadas temporariamente do cargo e a Polícia Civil informou que abrirá inquérito para investigar a denúncia.

A mãe afirma que recebeu um telefonema da creche, local onde o menino estudava há oito meses, dizendo que o filho estava machucado porque uma criança tinha mordido ele. Ela conta que trabalha em Olímpia (SP), cidade vizinha a Severínia, e por isso pediu para que a irmã fosse buscá-lo

“EU NÃO CONSEGUIA NEM IMAGINAR O QUE ERA. QUANDO MINHA IRMÃ ME MANDOU FOTOS, EU FIQUEI SEM PERNA. QUERIA VER MEU FILHO, QUERIA ELE DO MEU LADO. NÃO ME CONFORMO. ESTOU CHOCADA COM A ESCOLA. INEXPLICÁVEL”, DIZ A MÃE.

A tia da criança alega que as funcionárias da creche não souberam explicar o que teria acontecido com o menino. Elas apenas disseram que ele estava no berçário com outras duas crianças quando os ferimentos foram causados, conta a tia.

“Eu não tive nem reação. Assim que eu o vi, não acreditei, parecia que tinha sido espancado. O rosto dele estava inteiro inchado. Quem falou comigo foi somente a secretária de educação, mas não teve explicação alguma”, diz a tia.

Por telefone, a secretaria de educação informou à TV TEM que oito monitoras trabalham na creche e que quatro estavam na hora em que o menino foi mordido.

Ela também disse que as professoras estavam transferindo as crianças do berçário pra uma outra sala, quando o menino teria sido atacado por uma das duas crianças que estavam com ele, sem que elas percebessem.

A mãe alega querer uma explicação sobre o que aconteceu com o filho e pede que as funcionárias sejam responsabilizadas por não terem evitado a situação.

“Eu quero que seja esclarecido. Quero imagens de câmeras e tudo. Não me conformo até agora por saber que tinham monitoras no momento e que não ouviram o choro. Não culpo as crianças que fizeram isso porque são inocentes, mas as funcionárias terão de pagar”, diz a mãe.

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