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CONSUMO CONSCIENTE

Produtos recondicionados ganham a confiança dos brasileiros, aponta eBay

Compra de produtos seminovos cresce 150% no país

Consumidores. - Imagem: Reprodução | ABr via Grupo Bom Dia
Consumidores. - Imagem: Reprodução | ABr via Grupo Bom Dia

Marina Roveda Publicado em 07/10/2022, às 13h10


Recommerce é uma palavra mais recente para comércio eletrônico que se refere à compra de produtos recondicionados ou anteriores. É resultado do crescente interesse em encontrar produtos de alta qualidade acessíveis através de uma experiência fluida e confiável. As pessoas estão cada vez mais procurando por isso no Brasilà medida à medida que aumenta a inflação, a desvalorização da moeda e a mudança de hábitos para o consumo consciente.

O número de itens recondicionados vendidos globalmenteaumentou mais de 150% nos últimos dois anos. Raúl Bustamante, Gerente de Marketing e Comunicações da América Latina do eBay, disse que a tendência continua ganhando força no Brasil: "Diante do cenário econômico, os consumidores estão buscando alternativas acessíveis de produtos remodelados que oferecem semelhança, qualidade e descontos consideráveis na escolha por marcas premium, todos apoiados por uma experiência de compra de confiança".

A tendência ganhou força com a chegada da pandemia da Covid-19, e desde então, vem registrando alta no comércio de usados. Os recondicionados cresceram em diferentes categorias. As vendas de vestuário aumentaram 42% em 2021, contra 37% no ano anterior. Os itens da lista de colecionáveis contabilizou um aumento de mais de 36% de ofertas na categoria. Quanto aos produtos mais comprados, estão smartphones e eletrônicos. "A demanda por eletrônicos de segunda mão está aumentando em particular. Comprar tecnologia remodelada não é apenas uma ótima maneira de economizar dinheiro em seus aparelhos, mas também é ótimo para o meio ambiente, pois os equipamentos tecnológicos são reutilizados em vez de serem desperdiçados", avalia Bustamante.

Percentual de artigos de segunda mão comprados de abril de 2021 a abril de 2022:

  • 42% smartphones e eletrônicos

  • 42% vestuário

  • 36% colecionáveis

  • 28% livros

  • 28% brinquedos

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