Diário de São Paulo
Siga-nos
Economia

Preços mundiais de alimentos sobem pelo 3º mês consecutivo em maio, aponta ONU

O índice de preços alcançou uma média de 120,4 pontos em maio, representando um aumento de 0,9%

Preços mundiais de alimentos sobem pelo 3º mês consecutivo em maio, aponta ONU. - Imagem: reprodução /Freepik
Preços mundiais de alimentos sobem pelo 3º mês consecutivo em maio, aponta ONU. - Imagem: reprodução /Freepik

Lillia Soares Publicado em 07/06/2024, às 19h35


O índice mundial de preços de alimentos das Nações Unidas aumentou pelo terceiro mês seguido em maio, com os preços mais altos dos cereais e laticínios compensando as quedas nos preços do açúcar e óleos vegetais.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que monitora as principais commodities alimentícias globais, o índice de preços alcançou uma média de 120,4 pontos em maio, representando um aumento de 0,9% em relação ao nível revisado de abril, conforme anunciado nesta sexta-feira (7). Contudo, o índice de maio ainda ficou 3,4% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.

O índice da FAO atingiu seu ponto mais baixo em três anos em fevereiro, continuando a tendência de queda dos preços dos alimentos após o pico recorde de março de 2022, que ocorreu em decorrência da invasão da Ucrânia pela Rússia, ambos grandes exportadores de produtos agrícolas.

Conforme informa o portal CNN, os preços dos alimentos subiram em maio, impulsionados por um aumento de 6,3% nos cereais em relação ao mês anterior. As condições desfavoráveis das colheitas em regiões produtoras como América do Norte, Europa e Mar Negro foram as principais causas dessa alta.

A FAO, em um relatório sobre oferta e demanda, previu que a produção global de cereais para 2024/25 será de 2,846 bilhões de toneladas, similar ao recorde de 2023/24. A produção de cevada, arroz e sorgo deve aumentar, compensando a queda na produção de milho e trigo.

Apesar disso, a FAO destacou que as recentes condições climáticas adversas no Mar Negro podem reduzir a produção mundial de trigo, um ajuste que ainda não foi considerado na previsão atual

Compartilhe