Membros da gestão de Lula fazem duras críticas à atuação do Banco Central na taxa de juros
Marina Roveda Publicado em 28/06/2023, às 08h18
Após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, membros do governo, senador líder e ministro da Agricultura manifestaram suas opiniões e críticas em relação à condução da taxa de juros, gerando um intenso debate no cenário político e econômico do país.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, expressou sua perplexidade com as divergências entre o comunicado e a ata do Copom. Ela ressaltou a diferença de sinalizações presentes nos documentos, publicados com uma diferença de seis dias. Segundo Tebet, essa discrepância cria estresse desnecessário no país e gera atritos evitáveis. A ministra questionou por que o comunicado e a ata transmitiram mensagens distintas e destacou que a ata reconhece o caminho correto do Brasil e a acertada equipe econômica. Embora considere a convocação do presidente do Banco Central para prestar esclarecimentos, Tebet acredita que tal medida pode não ser necessária.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, não poupou críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Durante o lançamento do Plano Safra, Fávaro questionou a manutenção da taxa de juros em 13,75%, enfatizando que esse patamar não contribui para a geração de empregos nem para o desenvolvimento econômico do país. O ministro ressaltou a importância de conciliar o controle da inflação com o estímulo ao crescimento e ao emprego.
O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, anunciou sua intenção de convocar o presidente do Banco Central para prestar esclarecimentos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele planeja questionar Roberto Campos Neto sobre as recentes decisões de política monetária adotadas pelo Copom, especialmente a manutenção da taxa de juros em 13,75% pelo sétimo mês consecutivo. A decisão do Copom também recebeu críticas do ex-presidente Lula, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
O debate em torno da atuação do Banco Central e da taxa de juros Selic ganha cada vez mais relevância, pois envolve questões cruciais para a economia do país. A divergência entre o comunicado e a ata do Copom, aliada à manutenção da taxa em um patamar considerado elevado por alguns críticos, suscita questionamentos sobre a condução da política monetária e seu impacto no desenvolvimento econômico e na geração de empregos. A convocação do presidente do Banco Central para prestar esclarecimentos no Senado demonstra a importância e o interesse em debater esse tema, que continuará em evidência nos próximos dias.
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