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Lula critica privatização da Eletrobras como "crime de lesa-pátria

O governo ainda detém 43% das ações, o que significa que sua representatividade é limitada a apenas 8,75% dos votos

Eletrobras. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Eletrobras. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

Marina Roveda Publicado em 12/05/2023, às 09h03


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou na quinta-feira (11) em Salvador (BA) sobre a situação atual da Eletrobras. Durante um evento que regulamentou a Lei Paulo Gustavo e destinou bilhões de reais para o setor cultural do país, Lula expressou sua insatisfação com a privatização da empresa e afirmou que o governo federal está buscando maior representação no conselho da companhia por meio de um recurso ao Poder Judiciário.

Lula declarou: "Na privatização da Eletrobras foi feita uma bandidagem, um crime de lesa-pátria". Ele criticou a situação atual da empresa, que foi privatizada, mas ainda tem o governo detendo 43% das ações, o que se traduz em uma representatividade limitada a apenas 8,75% dos votos. "Estamos brigando para que o governo tenha no conselho a representação dos 43%. 43 vale 43, e não 8", afirmou Lula.

Lula também acusou a administração de Jair Bolsonaro de ter prejudicado o governoao fazer uma lei que limita a representação do governo no conselho da Eletrobras. Ele afirmou que pretende investigar e comprovar qualquer corrupção que tenha ocorrido no país.

A Eletrobras é uma empresa de energia elétrica brasileira que passou por um processo de privatização no início do ano. Desde então, o governo vem buscando garantir maior representação no conselho da empresa, com o objetivo de preservar seus interesses e controlar seu desenvolvimento.

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