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INFLAÇÃO

Inflação registra novo aumento

Produtos relacionados à pele impulsionam inflação

Inflação - Imagem: Reprodução | Freepik
Inflação - Imagem: Reprodução | Freepik

Marina Roveda Publicado em 13/09/2023, às 08h49


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a medida oficial da inflação no Brasil, registrou um aumento de 0,23% em agosto de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12). Esse número representa uma aceleração em relação ao IPCA de julho, que foi de 0,12%. Além disso, é superior aos resultados de agosto de 2022, quando houve uma deflação de 0,36%. No acumulado do ano, o IPCA de 2023 atingiu 3,23%, enquanto nos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 4,61%. Essa última taxa está dentro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que varia entre 1,75% e 4,75%.

O grupo de Habitação teve o maior impacto na inflação do mês, registrando um aumento de preços de 1,11%, impulsionado pelo aumento na conta de energia elétrica, que subiu 4,59%. Outros grupos que tiveram impacto significativo no índice de agosto foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,58%) e Transportes (0,34%). No grupo Saúde, produtos relacionados à pele (4,5%) e perfumes (1,57%) foram os principais responsáveis pelo aumento de preços. No grupo Transportes, os preços de carros novos (1,71%), gasolina (1,24%) e óleo diesel (8,54%) contribuíram para o crescimento da taxa de inflação.

Por outro lado, o grupo de Alimentação continuou apresentando queda, com uma deflação de 0,85%. Itens como batata inglesa (-12,92%), feijão carioca (-8,27%) e tomate (7,91%) foram os principais responsáveis por essa queda nos preços. Os grupos de Educação (0,69%), Vestuário (0,54%) e Despesas Pessoais (0,38%) apresentaram alta, enquanto Artigos de Residência (-0,04%) e Comunicação (-0,09%) tiveram ligeira redução de preços no período.

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