Diário de São Paulo
Siga-nos
Economia

Empregos com carteira assinada aumentam 0,7% no setor privado, revela IBGE

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 37,995 milhões

Empregos com carteira assinada aumentam 0,7% no setor privado, revela IBGE. - Imagem: reprodução freepik
Empregos com carteira assinada aumentam 0,7% no setor privado, revela IBGE. - Imagem: reprodução freepik

Lillia Soares Publicado em 28/03/2024, às 14h37


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)divulgou dados reveladores sobre o mercado de trabalho no Brasil. No trimestre encerrado em fevereiro deste ano, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 37,995 milhões, registrando o maior valor já observado desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em 2012. 

De acordo com o IBGE, houve um aumento de 0,7% no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre anterior, que terminou em novembro de 2023. No entanto, o IBGE considera que essa variação não é significativa estatisticamente e indica estabilidade no mercado de trabalho.

Essa estabilidade vem sendo precedida por sucessivos aumentos da população com carteira de trabalho assinada”, revela Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE.

Além disso, comparado ao mesmo período do ano anterior, ou seja, o trimestre encerrado em fevereiro de 2023, houve um crescimento de 3,2%. Isso significa que mais 1,2 milhão de trabalhadores conseguiram empregos com carteira assinada no setor privado.

Conforme informa o portal Agência Brasil, os números mencionados não incluem os trabalhadores domésticos, mesmo aqueles com carteira assinada. Essa categoria permaneceu estável, com 5,9 milhões de pessoas, em ambas as comparações temporais. O mesmo ocorreu com os trabalhadores por conta própria, totalizando 25,4 milhões, e os empregadores, somando 4,2 milhões.

Vale ressaltar que no setor privado, o número de empregados sem carteira atingiu 13,3 milhões, permanecendo estável quando comparado ao trimestre anterior. No entanto, em comparação com o ano anterior, houve um aumento de 2,6%, o que representa mais 331 mil pessoas nessa condição.

Compartilhe  

últimas notícias