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Censo 2022

Censo 2022: com 203 milhões de habitantes, Brasil tem crescimento menor do que o esperado

O número foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Censo 2022: com 203 milhões de habitantes, Brasil tem crescimento menor do que o esperado - Imagem: divulgação / Governo do Estado de São Paulo
Censo 2022: com 203 milhões de habitantes, Brasil tem crescimento menor do que o esperado - Imagem: divulgação / Governo do Estado de São Paulo

Nathalia Jesus Publicado em 28/06/2023, às 12h21


O Brasil agora tem 203 milhões de habitantes. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (28), após dois anos de atraso do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os primeiros resultados do Censo 2022, atualmente o Brasil conta com 90,6 milhões de domicílios. No entanto, nos últimos 12 anos, o país teve a menor taxa de crescimento populacional da história - os dados populacionais começaram a ser contados a partir de 1872.

Ao todo, a população cresceu 12,3 milhões de pessoas em comparação com 2010, quando foi realizada a última pesquisa. Na época, foram contabilizados 190,7 milhões de habitantes, agora são 203 milhões, uma alta de 6,4%.

No entanto, o dado divulgado hoje revela um crescimento abaixo do esperado, levando em conta o ritmo de crescimento da população. A projeção atual do IBGE é de que haveria ao menos 213,3 milhões de habitantes  no país em 2021.

O Censo revelou que, nos últimos 12 anos, a taxa de crescimento populacional foi de 0,52% ao ano. Foi a menor já registrada desde que temos dados oficiais sobre o tema.

Já em domicílios, a alta foi bem maior: em 2010 eram 67,5 milhões e agora são 90,6 milhões, ou 34% a mais: um ritmo de crescimento cinco vezes maior que o da população, segundo informações do UOL.

Com mais domicílios, caiu o número médio de moradores por residência: são agora 2,79 em média; há 13 anos, esse número era de 3,31.

Com dois anos de atraso em relação a série histórica, geralmente realizada a cada 10 anos, o Censo precisou de 10 meses de pesquisa de campo. A pandemia e o corte de verbas no IBGE realizado ainda no governo de Jair Bolsonaro (PL) foram apontados como os principais fatores que levaram à demora.

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