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AVANÇO

Brasil pode voltar a integrar grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023

Economia brasileira cresce pelo oitavo trimestre consecutivo, alimentando esperanças de retornar ao top 10 global

Brasil pode voltar a integrar grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023 - Imagem: Reprodução | Mauro Pimentel / Gazeta do Povo
Brasil pode voltar a integrar grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023 - Imagem: Reprodução | Mauro Pimentel / Gazeta do Povo

Marina Roveda Publicado em 05/09/2023, às 07h56


O Brasil está se aproximando de uma possível volta ao grupo das 10 maiores economias globais, de acordo com um estudo da Austin Rating, baseado em projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No início de setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, marcando o oitavo resultado positivo consecutivo em bases trimestrais.

As estimativas do FMI, divulgadas em julho, apontaram um crescimento de 2,1% na economia brasileira para este ano, sem considerar ainda os resultados do segundo trimestre divulgados pelo IBGE. O mercado financeiro previa um crescimento mais modesto, de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.

Segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, se não ocorrerem grandes perturbações no cenário econômico internacional e o Brasil mantiver seu atual ritmo de crescimento econômico, as chances de o país retornar à lista das 10 maiores economias do mundo são significativas.

Para alcançar essa meta, Agostini enfatiza que o Brasil precisa continuar adotando medidas importantes, como o novo marco fiscal, a reforma tributária e a manutenção da queda das taxas de juros, bem como demonstrar estabilidade institucional para recuperar a confiança de empresários e investidores.

As projeções da agência de classificação de risco apontam para um crescimento de 2,4% do PIBbrasileiro este ano, superando as estimativas do FMI.

Agostini destaca que o país está seguindo um caminho sólido e que, caso o crescimento econômico ocorra a um ritmo mais acelerado do que o previsto (2,4%), e o real se valorize novamente, o Brasil pode até mesmo ocupar a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo em 2023.

Estamos em um caminho bastante sólido [...] e, se de fato o crescimento for em um ritmo maior do que o que projetamos [de 2,4%] e o real voltar a se valorizar, o Brasil pode inclusive chegar a ocupar a 8ª colocação em 2023”, afirma.

Vale ressaltar que a última vez que o país ocupou essa posição foi em 2017.

Confira como pode ser o ranking das 15 maiores economias do mundo em 2023:

DDDS
Imagem: Reprodução / g1

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