Um grupo de moradores e membros do Conselho do meio-ambiente da Lapa, Zona Oeste de São Paulo, protestam neste sábado (4) contra o fim do pátio de compostagem
Redação Publicado em 04/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h22
Um grupo de moradores e membros do Conselho do meio-ambiente da Lapa, Zona Oeste de São Paulo, protestam neste sábado (4) contra o fim do pátio de compostagem do bairro. No local também há um centro de acolhimento.
Segundo Prefeitura de São Paulo, a estrutura dará espaço para a construção de moradias populares para aproximadamente 1,1 mil famílias. A área tem cerca de mil metros quadrados e fica à beira da Marginal Tietê.
Os manifestantes argumentam que foram pegos de surpresa com a informação. Afirmam que não foram informados pelo poder público até este momento se o pátio será levado para outra área da Lapa ou será desativado de vez.
Já a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) diz ter feito uma consulta pública em 2018 e que estuda para qual área próxima o serviço de compostagem será transferido.
O centro de compostagem é responsável por um processo natural em que as sobras de frutas, legumes e verduras são misturados com restos de árvore e palha. Mais de 20 feiras no entorno enviam produtos para o local.
Por cerca de quatro meses, o material recolhido descansa até virar adubo orgânico. É um processo natural que precisa de tempo e espaço. Após estar pronto, o adubo é distribuído para a população e contribui na revitalização de praças, como a Praça da Lapa.
A conselheira do meio ambiente Lara Cristina Freitas afirma ter recebido mensagem da prefeitura em uma reunião. No encontro, foram avisados de que as pessoas já seriam retiradas do terreno e o pátio seria desativado de imediato.
Alexandra Swertz, moradora da Lapa, conta que o processo de compostagem serve para a repor canteiros e a cobertura do solo. “É muito importante para acumular material orgânico. Não existe uma horta, uma praça bonita, verde se não tiver paisagismo adequado”, diz.
Representante da campanha Composta e Cultiva, Victor Hugo Vieira detalha que metade dos resíduos produzidos pela cidade é de materiais orgânicos. Junto das feiras espalhadas pela capital, a produção representa cerca de 6 mil toneladas ao dia.
“Se todo esse lixo fosse levado para a Avenida Paulista e acumulado num ano, daria uma montanha de 165 metros, mais alta do que qualquer prédio da cidade”, exemplifica. “Hoje, 99,9% do material orgânico vai pra aterro sanitário e se torna responsável por 10% da emissão de gases do efeito estufa produzido por São Paulo”.
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Fontes: G1 – Globo.
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