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Moradores da Zona Norte de SP pedem urgência da Prefeitura para que Hospital da Brasilândia deixe de ser exclusivo para Covid

Moradores da comunidade da Brasilândia, na Zona Norte da capital paulista, têm pedido que a Prefeitura de São Paulo converta urgentemente o hospital da região

Moradores da Zona Norte de SP pedem urgência da Prefeitura para que Hospital da Brasilândia deixe de ser exclusivo para Covid
Moradores da Zona Norte de SP pedem urgência da Prefeitura para que Hospital da Brasilândia deixe de ser exclusivo para Covid

Redação Publicado em 26/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h42


Unidade foi inaugurada em 2020. Com queda nas internações por Covid, comunidade reclama de superlotação de AMAs e UBSs por outras especialidades.

Moradores da comunidade da Brasilândia, na Zona Norte da capital paulista, têm pedido que a Prefeitura de São Paulo converta urgentemente o hospital da região destinado apenas aos pacientes de Covid-19 para atendimento geral da população.

Desde quando foi inaugurado pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB), em maio de 2020, o hospital tem funcionado exclusivamente para o tratamento de pacientes com coronavírus.

Porém, com a queda dos casos da doença e o aumento da vacinação na população paulistana, os líderes comunitários da região afirmam que “já passou da hora de a Secretaria da Saúde abrir as portas do hospital para o tratamento de outras doenças”, como afirmou a coordenadora da Associação de Moradores do Alto Brasilândia (AMAVB), Cida Honório.

“O nosso território tem enfrentado falta de médicos em várias UBSs e AMAs, além de superlotação no principal Pronto Socorro da região, que é o Pronto Socorro Municipal 21 de Junho. A situação vai se agravar ainda mais porque esse hospital deve fechar as portas para uma reforma estrutural urgente e deve voltar como UPA ou AMA integrada. Isso vai piorar muito a situação do atendimento na região”, disse Cida.

“As pessoas aqui não entendem como é que um elefante branco daquele tamanho está pronto há dois anos e nenhum andar é usado para o socorro dos doentes que estão na fila do atendimento por horas, enfrentando até a falta de médicos”, completou.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que, atualmente, a unidade conta com 205 leitos para o tratamento da Covid-19, sendo 90 de enfermaria e 115 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e que a taxa de ocupação da unidade é de 53% para enfermaria e 50% para UTI.

A pasta ressalta que já tem um chamamento público em andamento para a abertura do pronto-socorro do Hospital da Brasilândia para atendimento geral e não apenas referenciado para Covid-19, mas não disse quando esse processo será finalizado.

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G1
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