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Estudante de Curitiba descobre novo asteroide em projeto da NASA

O achado ocorreu por meio do projeto de Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC), da NASA. O asteroide foi identificado pelo estudante nas

ESTUDANTE
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Redação Publicado em 28/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h15


Com 17 anos, Nathan Lins de Andrade é aluno do terceiro ano do ensino médio de um colégio particular de Curitiba e tem um grande feito para contar: descobriu um asteroide.

O achado ocorreu por meio do projeto de Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC), da NASA. O asteroide foi identificado pelo estudante nas imagens coletadas pelo telescópio PANSTARRS 1, no Havaí, em fevereiro de 2020, mas a confirmação foi feita apenas em março deste ano.

Asteroides são corpos rochosos, sem forma definida, que orbitam pelo espaço.

Nathan descobriu o asteroide através do projeto de Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC) — Foto: Divulgação/Colégio Vicentino São José

Nathan descobriu o asteroide através do projeto de Colaboração Internacional de Busca Astronômica (IASC) — Foto: Divulgação/Colégio Vicentino São José

Como reconhecimento, Nathan poderá batizar o asteroide. O estudante conta que o nome escolhido foi Ita Koywy, que significa “Rocha Universal” em Guarani.

“Escolhi esse nome que além de Rocha Universal, algo de todos, seria também para valorizar a língua Guarani, algo dos nossos primórdios”, destacou Nathan.

O estudante participa de um grupo de estudos na escola. — Foto: Reprodução/RPC

O estudante participa de um grupo de estudos na escola. — Foto: Reprodução/RPC

Apaixonado por ciência, o aluno participa de um grupo de estudos sobre o assunto e este ano foi também medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

De olho no futuro

Colégio Estadual do Paraná busca incentivar os alunos por meio do Observatório Astronômico. — Foto: Divulgação/Colégio Estadual do Paraná

Colégio Estadual do Paraná busca incentivar os alunos por meio do Observatório Astronômico. — Foto: Divulgação/Colégio Estadual do Paraná

Para Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, o interesse desde cedo pelo assunto pode ser um investimento para o futuro.

“Alunos que galgam medalhas em olimpíadas de conhecimento como essa também compõem o seu currículo estudantil, acadêmico e profissional. Isso pode ser utilizado em programas de bolsas, de graduação e pós graduação no futuro”, afirmou o professor.

Segundo Amauri, o Colégio Estadual do Paraná (CEP) se esforça em formar jovens entusiasmados pelo tema. Para estimular a curiosidade dos estudantes, a escola possui um Observatório Astronômico na zona rural de Curitiba, utilizado antes da pandemia para a realização de atividades práticas.

Erán Martínes Ramos, de 14 anos, é estudante do CEP e também medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Ele conta que o incentivo da escola é fundamental e que planeja continuar estudando astronomia para poder se tornar um astronauta.

“Fora da terra existem muitas coisas bonitas e curiosas para serem descobertas. Esse é um dos fatos pelo qual eu gosto da astronomia. Pela descoberta, para encontrar novas formas de vida, novas perguntas, e eu vou tentar respondê-las”, contou Erán.

Erán Martínes Ramos e o professor Amauri José da Luz Pereira. — Foto: Divulgação/SEED

Erán Martínes Ramos e o professor Amauri José da Luz Pereira. — Foto: Divulgação/SEED

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Fontes: G1 – Globo.

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