O corpo da escritora Lygia Fagundes Telles, que morreu na manhã deste domingo (3), aos 98 anos, foi velado na Academia Paulista de Letras, no Largo do
Redação Publicado em 04/04/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h24
O corpo da escritora Lygia Fagundes Telles, que morreu na manhã deste domingo (3), aos 98 anos, foi velado na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, Centro da capital paulista. A cerimônia de despedida começou por volta das 18h e terminou às 20h30.
O velório foi aberto ao público e seu corpo será cremado no cemitério da Vila Alpina em uma cerimônia restrita para a família na segunda-feira (4).
Ela morreu em casa, em São Paulo, de causas naturais, segundo Juarez Neto, da Academia Brasileira de Letras (ABL). A academia informou que fará uma Sessão da Saudade na próxima quinta-feira (7), no Salão Nobre, em homenagem à autora.
Lygia recebeu vários prêmios ao longo da carreira. O prêmio Camões (2005), o Jabuti (1966, 1974 e 2001) e o Guimarães Rosa (1972). A escritora tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco, português de Portugal, além de adaptações de suas obras para o cinema, teatro e TV.
Para o presidente da ABL, Merval Pereira, a escritora foi uma figura exponencial, fundamental não só para a literatura.
“A morte da Lygia faz que a academia perca uma figura exponencial, ela foi fundamental não só para a literatura, ela foi uma grande líder feminista, ela relatava a sua vida moderna, e fazia isso colocando as mulheres em uma posição de destaque. Então, além de grande escritora, ela era uma grande figura humana. […] A literatura brasileira perde uma grande mulher”, disse Merval em entrevista à Globonews neste domingo (3).
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, decretou luto oficial por três dias pela morte da escritora.
“A grande dama da literatura brasileira retratou a vida de gerações de homens e mulheres. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu Garcia em uma rede social.
Em nota, a Academia Paulista de Letras lamentou sua morte.
“A mais notável personalidade da literatura brasileira, patriota e democrata, já era lenda em vida. Permanecerá no Panteão das glórias universais e, para orgulho nosso, era mais academicamente bandeirante. Não faltava aos nossos encontros semanais no Arouche. A gigantesca e exuberante obra continuará a ser revisitada, enquanto houver leitor no mundo”, escreveu José Renato Nalini.
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G1
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