Entre 2016 e 2017, o número de estudantes matriculados em graduação a distância no Brasil aumentou 17,6%. Foi o maior avanço em um ano desde 2008, segundo
Redação Publicado em 20/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h22
Entre 2016 e 2017, o número de estudantes matriculados em graduação a distância no Brasil aumentou 17,6%. Foi o maior avanço em um ano desde 2008, segundo dados do Censo de Educação Superior 2017, divulgado na manhã desta quinta-feira (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
No ano passado, o Brasil tinha 1,8 milhão de universitários estudando a distância, o que representa mais de 20% do total de graduandos. De 2007 a 2017, década analisada pelo Censo, esse número mais que quadruplicou (eram cerca de 30 mil alunos em 2007). A quantidade de estudantes novos na modalidade a distância também cresceu mais de três vezes (226%) no mesmo período.
Entre os que ingressaram na graduação no ano passado, aproximadamente três a cada dez se matricularam em um curso de ensino a distância (EAD). Esse percentual aumentou 27,3% entre 2016 e 2017. A modalidade presencial, por outro lado, viu um crescimento de apenas 0,5% na quantidade de calouros.
O Censo contabilizou 8.286.663 alunos de graduação no Brasil em 2017, com outros 4.248 em cursos sequenciais de formação específica — como o de recursos humanos, por exemplo. Esses duram em média dois anos e conferem ao aluno um diploma de nível superior e acesso a cursos de especialização, mas não de mestrado e doutorado.
O número de alunos a distância na graduação aumentou ainda mais na rede pública: 35% de 2016 para 2017, o primeiro aumento desde 2012. Na rede privada, esse crescimento foi de 16%.
Ainda na rede pública, o ensino a distância também fez aumentar o número de calouros, movimento que não acontecia desde 2014. Entre 2016 e 2017, os ingressantes nessa modalidade mais que triplicaram (de 24,5 mil para quase 87 mil). Por outro lado, em cursos presenciais, houve uma queda de 0,5% no número de alunos novos.
Graças ao EaD, no ano passado, 3,2 milhões de alunos ingressaram em cursos de graduação no Brasil — 240 mil a mais do que em 2016. Dos novos estudantes, 2,6 milhões se matricularam em uma das mais de duas mil instituições privadas do país.
Essa é uma tendência que vem se mantendo. De 2007 a 2017, a rede privada viu o número de ingressantes crescer 53,1%. Hoje, a cada quatro alunos de graduação, três estão em instituições de ensino superior particulares.
Apesar do aumento no número de ingressantes, especialmente na modalidade a distância, muitas vagas continuam sem ser preenchidas. Das 7,9 milhões de novas vagas oferecidas em 2017, apenas 36,3% foram ocupadas. Nos cursos EAD, esse índice cai para 25%.
Na modalidade presencial, a maior proporção de vagas novas preenchidas está na rede federal, com 91% de ocupação. Por outro lado, foi a rede privada que mais ofereceu vagas novas em 2017: 7,2 milhões. Contabilizando-se também as remanescentes, esse número salta para 10,8 milhões, ou seja: 92,4% das vagas em cursos de graduação no país estão nas instituições particulares. Esse tipo de instituição representa 88% das universidades do Brasil.
Entre os alunos da rede pública, 63% estão em uma universidade federal. O número de estudantes neste tipo de instituição mais que dobrou entre 2007 e 2017 (aumento de 103,8%). Apesar disso, a maioria das instituiçõs públicas são estaduais (42%).
A maioria dos ingressantes na educação superior busca um curso de bacharelado: 60,1%. Em seguida vêm as licenciaturas (20,1%) e, depois, os cursos tecnológicos (19,1%). Apesar do menor percentual, foi nesta modalidade que houve o maior aumento no número de ingressantes entre 2016 e 2017: 16,2%.
A tendência vem se repetindo ao longo da década estudada: o grau tecnológico teve o maior aumento no número de ingressantes, de 119,4%. A quantidade de alunos também mais que dobrou no mesmo período.
Assim como os estudantes no geral, os alunos de licenciatura estão, em sua maioria, na rede privada: 62,1%. A maioria também é mulher: sete a cada dez, tendência que se repete na população universitária como um todo.
Os alunos dos cursos presenciais são, em média, mais novos que aqueles que estudam a distância, ingressam mais cedo no ensino superior e também se formam com menos idade.
Quando se trata dos professores de nível superior, mais da metade está na rede privada: 209.442, contra 171.231 na rede pública. Nesta última, 62,3% têm doutorado — índice 2,5 vezes maior do que o das IES particulares. Apesar disso, o percentual cresceu em ambas as redes.
Tanto na rede pública quanto na privada, aumentou, entre 2007 e 2017, o número de docentes em tempo integral: são 85,6% e 26,2%, respectivamente. O Censo avaliou que esse crescimento confirma a tendência geral de melhoria nos vínculos trabalhistas.
O percentual dos docentes com mestrado ou doutorado é maior nos cursos a distância: 88,3% contra 85,9%.
Leia também
Madonna protagoniza beijo lésbico e simulação de sexo em show; veja
VAZOU! Nude de Nizam vaza na web e enlouquece fãs; veja
VÍDEOS polêmicos de MC Pipokinha em site pornô horrorizam internautas
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Após vídeos de sexo vazados, MC IG faz anúncio polêmico ao lado de Mari Ávila
FLAGRA! Virgínia pega Zé Felipe em momento íntimo com influenciador e momento viraliza; veja vídeo
VÍDEO: pré-candidatos trocam socos e ofensas após confusão
Mega-Sena: sem vencedor, prêmio acumula em R$ 37 milhões
Milei abre o jogo após ser acusado de usar drogas por ministro da Espanha
FOTO: Andressa Urach choca ao mostrar como era antes das cirurgias plásticas