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Após reclamação de moradores, prefeitura de Rio Preto retira lixeiras da zona sul

Os moradores de São José do Rio Preto (SP) reclamaram da distribuição das lixeiras na cidade, na semana passada, o número exagerado de conjuntos de lixo para

Após reclamação de moradores, prefeitura de Rio Preto retira lixeiras da zona sul
Após reclamação de moradores, prefeitura de Rio Preto retira lixeiras da zona sul

Redação Publicado em 23/08/2016, às 00h00 - Atualizado às 18h08


Reportagem do TEM Notícias mostrou exagero de conjuntos de lixeiras.
Prefeitura diz que lixeiras foram instaladas por empresa sem orientação.

Os moradores de São José do Rio Preto (SP) reclamaram da distribuição das lixeiras na cidade, na semana passada, o número exagerado de conjuntos de lixo para coleta seletiva colocados ao longo de uma pista de caminhada na avenida José Munia. Após a reportagem, a prefeitura resolveu retirar algumas lixeiras do local.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, as lixeiras estão sendo apenas remanejadas e instaladas em outros pontos da bacia do córrego Canela. A assessoria informa que elas foram instaladas pela empresa responsável pelas obras antienchentes e disse que a instalação foi feita sem orientação da prefeitura.

De acordo com a nota enviada pela assessoria de imprensa, a reinstalação das lixeiras em outros pontos não traz nenhum prejuízo aos cofres públicos. São 80 conjuntos de lixeiras, que serão redistribuídas para atender as avenidas José Munia, Brasilusa e Romeu Strazzi. “Trata-se apenas de uma readequação para atender todos os pontos da obra, naquela região da bacia do córrego Canela, que compreende as avenidas Juscelino Kubitschek e Bady Bassitt, que também receberá lixeiras quando a obra estiver na reta final,” informa a nota.

Perto dos aparelhos de ginástica, são três conjuntos com cinco lixeiras (Foto: Reprodução/TV TEM)

Perto dos aparelhos de ginástica, são três conjuntos de lixeiras (Foto: Reprodução/TV TEM)

Antes da mudança, perto dos aparelhos de ginástica, por exemplo, havia três conjuntos de cinco lixeiras para coleta seletiva.

No quarteirão entre a avenida Brasilusa e a rua Roberto Simonsen os conjuntos de lixeiras foram colocados a poucos metros de distância um do outro. Em um percurso de cerca de 200 metros havia cinco conjuntos de lixeira e ao atravessar a rua tinha mais.

Enquanto sobra lixeira na zona sul, a zona norte sofre com a falta delas. Ao contrário da pista de caminhada da avenida José Munia, onde há cinco lixeiras em 200 metros, mesmo depois de andar 400 metros pela pista de caminhada da avenida Philadelpho Gouvêa Neto não há onde jogar o lixo.

Em praça da avenida Mirassolândia tem lixeira destruída faz tempo e nunca foi substituída (Foto: Reprodução/TV TEM)

Em praça da avenida Mirassolândia tem lixeira destruída faz tempo e nunca foi substituída (Foto: Reprodução/TV TEM)

Em uma praça da avenida Mirassolândia também não tem lixeira para quem vai passear no local. Já em outro ponto, a lixeira foi destruída faz tempo e nunca foi substituída. O mesmo ocorre em uma pracinha do Jardim Eldorado. Os moradores do bairro comentam que se tivesse mais lixeiras a grama das praças, as calçadas e o chão ficariam mais limpos.

A assessoria de imprensa da prefeitura informou ainda que só estão retirando as lixeiras, porque obras das avenidas Romeu Strazzi e a Brasilusa foram concluídas. Ainda de acordo com a assessoria, não há possibilidade dessas lixeiras serem levadas para outras regiões da cidade, que ficarão somente nos locais onde há obras antienchente.

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