Embora não seja uma lei, companhas acabam aderindo ao programa para garantir adoção responsável
Jair Viana Publicado em 21/07/2022, às 12h33
Criada no ano passado por uma rede de produtos e serviços voltados aos pets, a “Licença PETernidade” oferece dois dias de dispensa do funcionário que é tutor de um pet. A ideia é gerar uma adoção responsável.
Savio Messias Estevan, 24, decidiu adotar Maria Isis, ganhou dois dias de licença no trabalho. Esse benefício trabalhista ainda é pouco comum: afinal, Maria Isis é uma cachorrinha, e o operador de caixa na rede de petshop Petz, um 'pai de pet'.
O período afastamento do trabalho é oferecido para que o adotando ajude possa ajudar na fase de adaptação do animal no novo lar, minimizando, ou até evitando, a possibilidade de estresse e até mesmo algumas doenças.
Estevan disse que, no período de dois dias, observou o comportamento da cachorrinha para adaptar o ambiente para ela. "Pude evitar algumas situações como o xixi no tapete e consegui determinar o território que ela poderia ficar", explicou.
Ele explicou ainda que o tempo possibilitou que se dedicasse à chegada de Maria Isis com o foco e os cuidados que ela merece.
"É nítido como foi essencial ter essa experiência de dois dias. Ela refletiu bastante na nossa adaptação."
A licença foi criada pela Petz em 2021 e ganhou a adesão de outras empresas, com o intuito de incentivar a adoção responsável, promover o bem-estar animal e fortalecer as conexões entre pets e tutores.
De acordo com a empresa, mais de 50 funcionários do grupo já usaram do benefício desde então que o programa foi criado.
A Vivo, que aderiu à iniciativa em maio de 2021, a licença é uma forma de estender o cuidado e a atenção também para os animais dos funcionários e estimular a adoção. "Isso nos diferencia como marca para atração e retenção dos nossos talentos", disse a empresa, por meio de nota.
Outra empresa que também adotou o programa é a fabricante de alimentos para cães e gatos Royal Canin, que já vem oferecendo a folga a quem se torna tutor de um pet. Ele iniciou o serviço em 2018. Segundo a empresa a medida aumentou o número de associados com pets durante a pandemia.
"Desde 2020 tivemos um maior número de solicitações para o uso do benefício e continuamos incentivando a todos a utilizarem a licença, pois nosso desejo é o de que cada vez mais pessoas conheçam os incríveis benefícios que a interação humano-animal oferece", explicou Juliana Gonçalves, diretora de RH da Royal Canin Brasil.
Entre outras empresas que já aderiram ao projeto estão o Centro Veterinário Seres, Petlove, Great Place to Work e Petland.
Cada companhia possui o seu próprio regulamento. Mas o princípio é o mesmo: ao fazer a adoção de um cão ou gato, o trabalhador deve notificar o RH da empresa que aderiu à Licença PETernidade, apresentando a documentação que comprove a iniciativa -- como certificado emitido pela ONG, por exemplo. Assim garante o tempo de licença para cuidar do pet.
“Diferentes de uma folga ou um prêmio, esses dias de ausência no trabalho vão possibilitar que o novo tutor se dedique à chegada do pet. O bem-estar do animal também reflete positivamente no bem-estar dos nossos colaboradores”, declarou o setor de RH da Petz, por meio de comunicado.
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