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Pilatos e o "rolê" na favela

Pilatos e o "rolê" na favela - Imagem: Reprodução | Twitter
Pilatos e o "rolê" na favela - Imagem: Reprodução | Twitter
Agenor Duque

por Agenor Duque

Publicado em 24/03/2023, às 12h17


Quem não conhece a história de Pôncio Pilatos, governador romano da Judeia, conhecido por lavar as mãos em relação à condenação de Jesus, mesmo sabendo da sua inocência? Por tal atitude, Pilatos tem sido lembrado ao longo dos séculos como um exemplo de covardia e irresponsabilidade como governante. Por outro lado, temos outro notório personagem: Flávio Dino, ex-filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e escolhido por Lulacomo o atual Ministro da “Justiça”, demonstrando ter muitas semelhanças com Pilatos e com outros covardes e corruptos do primeiro século.

Como governador do Maranhão, Dino não fez nada para melhorar a vida do povo, pelo contrário, há anos vem tentando embutir a bandeira do comunismo no Estado, com uma ideologia ultrapassada e fracassada, buscando implementar políticas socialistas que só levam ao empobrecimento da população e ao atraso econômico, envolvendo-se em escândalos de corrupçãoe utilizando recursos públicos para financiar suas campanhas políticas, levando o Estado à falência financeira. O atual ministro também não faz nenhum esforço em esconder sua amizade com um criminoso condenado, preso por corrupção e atual chefe de Estado, reforçando o seu desprezo pelo povo maranhense e pelo Brasil.

No último 15 de março, Dinofez uma “visitinha” a Favela da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, uma das mais perigosas do Brasil. Embora Dino tenha afirmado que foi até lá para “ouvir as demandas da população local e se inteirar da realidade enfrentada por eles” em um evento, há rumores de que supostamente ele teria ido para comunicar-se com os possíveis causadores do vandalismo ocorrido no dia 08 de janeiro, e que Dino teria visto pela janela de seu gabinete os manifestantes chegando e mesmo tendo sido avisado de antemão que infiltrados da esquerda poderiam ocasionar danos ao patrimônio público, preferiu ignorar os avisos do Setor de Inteligência, lavando as mãos como Pôncio Pilatos. Sua atitude irresponsável levou à destruição do patrimônio público e à prisão de centenas de inocentes.

Em sua visita, Dino foi quase sem escolta, somente com dois carros, o que seria extremamente perigoso em uma região conhecida pela violência e pelo tráfico de drogas. Sua imprudência em expor-se a esses riscos levantou sérios questionamentos sobre suas reais motivações e sobre possíveis vínculos com líderes comunitários envolvidos com o crime organizado.

O lançamento do boletim “Direito à segurança pública na Maré”, teve o apoio da Open Society, fundação do bilionário George Soros, sendo mais uma de suas estratégias para promover uma agenda de esquerda, com ideais progressistas e globalistas no Brasil. E nessa perigosa favela onde Flávio Dino entrou sem a menor dificuldade para dar um “rolê”, a atuação da polícia é essencial para garantir a ordem e a segurança, principalmente por ser uma das mais violentas e dominadas pelo tráfico. E assim como Soros, muitas outras organizações, promovem uma visão negativa da atuação policial, contribuindo para enfraquecer a segurança pública no Brasil, colocando em risco a vida da população, bem debaixo do nariz do atual Ministro da Justiça.

Como cristãos, devemos pedir ao Senhor que o Brasil não esteja nas mãos de líderes comunistas, criminosos ou globalistas, mas sim nas mãos de quem deu seu sangue por nós na cruz, e que mesmo diante da omissão de Pilatos, venceu a morte e ressuscitou: Jesus Cristo, o Filho de Deus, “porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada”. (Salmos 37:28)    

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