por Agenor Duque
Publicado em 19/02/2024, às 08h44
“No último domingo de fevereiro, dia 25, às 15 horas, estarei na Avenida Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado democrático de direito.”
Com essas palavras, o ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro, convoca seus apoiadores e a população que deseja o bem do país para juntar forças em defesa do Brasil. No evento, Bolsonaro pretende defender-se de todas as acusações que lhe têm sido imputadas nessa empreitada da esquerda e apoiadores para destruir a reputação do melhor presidente que o Brasil teve em anos recentes. Além disso, o ex-presidente pretende tornar uma das avenidas mais famosas do país um símbolo de força, da externalização e reafirmação do que lhe é mais precioso e de seus maiores anseios, que podem ser resumidos em 4 palavras que já o acompanham há anos e representam muito bem quem é o cidadão Jair Bolsonaro: “Deus, Pátria, Família e Liberdade”.
Inúmeras investigações têm sido empreendidas envolvendo o ex-presidente, que mais recentemente, foi alvo de operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF), em que éinvestigado de acusações de ser o articulador de suposta trama golpista, cujos detalhes foram divulgados na sexta-feira (09) e deixaram o ex-presidente impossibilitado de viajar para o exterior, já que teve de entregar seu passaporte às autoridades, e em estado de destacada exposição.
Por meio de narrativas, declarações mentirosas, tendenciosas e por meio de informações torcidas e maquiadas, e interpretações forçadas com apoio das instâncias máximas do país, a esquerda e seus aliados já desferiram um duro golpe contra Bolsonaro que culminou em sua inelegibilidade até o ano de 2030.
A manifestação pacífica planejada por iniciativa da sociedade de direita, pacífica e conservadora ocorrida em 8 de janeiro tem sido um dos fortes argumentos utilizados na empreitada para a destruição de Jair Bolsonaro, que acabou sendo responsabilizado pelos atos protagonizados por infiltrados que se opunham ao ex-presidente. Na ocasião, esses infiltrados, que se passaram por participantes do ato pacífico supostamente incitado por Bolsonaro, causaram baderna e depredação de patrimônio público, e isso tudo exacerbado pela omissão dos responsáveis pala segurança do local e que levou à detenção não dos arruaceiros mas de inocentes que se manifestavam pacificamente.
Com os detidos à época, muita coisa aconteceu: alguns poucos foram postos em liberdade; muitos ainda se encontram detidos, apesar de alegarem comprovada inocência;um deles, o pastor Jorge Luiz dos Santos, permanece preso mesmo após provas da Procuradoria Geral da República (PGR) de que o criminoso é um homônimo 10 anos mais velho que o pastor. Outro deles, o Cleriston Pereira da Cunha, acabou indo a óbito depois de sofrer um “mal súbito” (que, na verdade, por seu quadro de saúde, já era previsto) durante o banho de sol na unidade em que estava detido e cujaliberdade foi negada por Alexandre de Moraes, ainda que o parlamentar estivesse plenamente ciente dos problemas e do estado de saúde do preso à época.
Ao contrário da recomendação de Bolsonaro na ocasião do ato pacífico do 08 de janeiro, o ex-presidente, agora, convoca o público a comparecer em massa à avenida Paulista e orienta-os a vestirem-se de verde-amarelo e a não levarem faixas e/ou cartazes com dizeres contra quem quer que seja.
De acordo com o ex-presidente, o evento do dia 25, a partir das 15h, será não só um momento para discurso, mas “[...] uma fotografia de todos vocês, pois vocês são as pessoas mais importantes desse evento. Para mostrar para o mundo a nossa união, as nossas preocupações, o que nós queremos”.
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