O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não conseguiu determinar a causa da morte da jovem que não resistiu após tentar abortar aos 7 meses de gravidez, em
Redação Publicado em 05/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h39
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) não conseguiu determinar a causa da morte da jovem que não resistiu após tentar abortar aos 7 meses de gravidez, em Votorantim (SP), no final de outubro.
Ana Carolina Pereira Pinto, de 20 anos, e o namorado, Kevin Willians, de 22, haviam comprado um chamado “kit aborto” pela internet por R$ 1,4 mil. Horas depois de ter aplicado injeções na barriga, a jovem passou a reclamar de dor.
Segundo apurado pelo g1, o IML apontou causa indeterminada para a morte, e o laudo complementar toxicológico irá identificar as substâncias no corpo de Ana Carolina e as dosagens aplicadas. Juntos, os exames podem esclarecer a causa do óbito.
Kevin Willians foi preso em flagrante e depois liberado – o jovem está sendo investigado. A defesa disse que ele está colaborando com a investigação e que irá se pronunciar sobre o caso, o que ainda não havia ocorrido até a última atualização desta reportagem.
A polícia tenta identificar quem vendeu do “kit aborto”. De acordo com o delegado José Antônio Proença Martins de Melo, a pessoa pode ser responsabilizada por crime de aborto com o consentimento da gestante.
Ana Carolina morava com os pais, que não sabiam da gestação. Ana Carolina e o namorado descobriram a gravidez um mês antes do aborto.
Segundo o relato do pai da jovem à polícia, a família estava em casa quando decidiu pedir um lanche. A filha aparentava estar bem e disse que estava uma prova on-line da faculdade no quarto – a porta estava fechada. A mulher não chegou a jantar.
Por volta de 4h20, os pais acordaram para levar a filha para pegar o ônibus que a levaria ao trabalho. Nesse momento, notaram que a jovem não tinha acordado. Ela foi encontrada caída no quarto.
O Samu foi chamado, mas a mulher já estava sem vida. Em seguida, o namorado foi chamado e, ao chegar ao local, afirmou que ele e a jovem tinham feito um procedimento, mas não revelou, até então, que seria uma tentativa de aborto.
À polícia, o pai confirmou que não sabia da gravidez e disse imaginou que a vítima tinha apenas engordado. Perguntado sobre o comportamento da jovem, citou que ela não aparentava sentir dores.
“A substância ainda é desconhecida e, com o resultado do aborto, o vendedor pode ser responsabilizado pelo mesmo crime de aborto com o consentimento da gestante. No caso, foi procurada a clandestinidade e havia o medo, porque o caso viria à tona”, afirmou delegado Martins de Melo.
Não se sabe ainda exatamente como o casal comprou o produto. Ainda segundo a polícia, podem existir outros crimes contra o fornecedor, se for constatado medicamento estrangeiro e não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Leia também
Após deixar casa de Madonna, filho da artista sobrevive buscando restos de comida
Ex-panicat é detida após confusão em posto de gasolina e conflito com a polícia
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
Marcelo Lima cresce e amplia vantagem em São Bernardo
Depois de pedir ajuda do Brasil para reconstrução do RS, prefeito de Porto Alegre "torra" R$ 43 milhões, sem licitação; mais que o dobro do contrato anterior
Banco Central informa nova data para lançamento do Pix Automático
Saiba como mudar temporariamente seu local de votação
SP abre quase 10 mil vagas para cursos profissionalizantes; veja como se inscrever
Veja o pronunciamento de Obama sobre a desistência de Biden: "Exemplo histórico"
“Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora", diz Lula