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Jovem é resgatada horas antes de ser executada por ‘tribunal do crime’ em SP

Uma jovem que havia sido sequestrada por conta de uma dívida com drogas foi resgatada do cativeiro, localizado em uma comunidade de Guarujá, no litoral de São

Jovem é resgatada horas antes de ser executada por ‘tribunal do crime’ em SP
Jovem é resgatada horas antes de ser executada por ‘tribunal do crime’ em SP

Redação Publicado em 20/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h23


De acordo com a polícia, vítima tinha dívida com o tráfico de drogas e seria morta por ‘tribunal do crime’ em Guarujá, no litoral paulista.

Uma jovem que havia sido sequestrada por conta de uma dívida com drogas foi resgatada do cativeiro, localizado em uma comunidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (20). Ela contou à polícia que se não fosse o resgate, seria morta nas primeiras horas da manhã.

Equipes do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), durante operação, entraram na comunidade Prainha e seguiram por um manguezal, acessando a faixa arenosa da Rua Mato Grosso, onde localizaram, dentro de um bar, o cativeiro onde a vítima, que havia sido sequestrada em Santos, estava escondida.

De acordo com informações da polícia, no local, os policiais prenderam a responsável pelo bar e cativeiro. Para a polícia, a vítima contou que tinha algumas dívidas com o tráfico de drogas e, por isso, foi levada de Santos para o cativeiro na comunidade para ser julgada pelo “tribunal do crime” e, posteriormente, condenada à morte.

A vítima contou aos policiais, também, que a autorização para matá-la já havia sido dada, e que os criminosos aguardavam para levá-la de barca para o lugar onde seria morta. De acordo com ela, foi nesse momento que os criminosos ouviram as equipes policiais se aproximando do cativeiro e fugiram.

A dona do bar onde estava o cativeiro foi detida e encaminhada à Cadeia Pública do município, onde permanece à disposição da Justiça.

Cativeiro ficava na comunidade Prainha, em Guarujá, SP — Foto: Divulgação/Baep

Cativeiro ficava na comunidade Prainha, em Guarujá, SP — Foto: Divulgação/Baep

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