O diretor geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta-feira (22) que não descarta a possibilidade de doação das doses da Coronavac que
Redação Publicado em 22/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h52
O diretor geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quarta-feira (22) que não descarta a possibilidade de doação das doses da Coronavac que foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para países da América Latina.
No início de setembro, a Agência interditou 12,1 milhões de doses que foram produzidas pela Sinovac, na China, em uma fábrica não inspecionada e aprovada pela agência. Menos da metade do montante foi aplicada no país, conforme divulgado por alguns estados.
O Ministério da Saúde não divulgou o número total de doses usadas.
“Nós vamos aguardar, obviamente, para dar o destino adequado a essas vacinas, juntamente a Sinovac. Não estando descartado a possibilidade de doação dessas vacinas para países aqui da América Latina. É uma vacina que não tem problema de qualidade, isso já tá mais do que atestado”, afirmou Dimas Covas.
Em nova resolução publicada nesta quarta no Diário Oficial da União (DOU), a Anvisa determinou o recolhimento dos 25 lotes da vacina CoronaVac dessa fábrica e afirmou que a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório chinês não comprovam a realização do envase em condições satisfatórias de boas práticas nessa fabricação.
O Instituto já tinha anunciado que os lotes seriam substituídos por vacinas prontas.
Segundo Dimas Covas, as vacinas são seguras e foram aplicadas em mais de 3 milhões de pessoas no estado de São Paulo sem registro de reação adversa.
“Aqui no estado de São Paulo, um pouco mais de 3 milhões de pessoas receberam e já com acompanhamento sem nenhum problema, porque não tem problema, então absoluta tranquilidade do ponto de vista das pessoas que foram vacinadas com esses lotes. E vamos proceder, como já estávamos procedendo, esse recolhimento e as vacinas ficarão sob a guarda do Butantan”, disse Covas.
O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que foram aplicadas cerca de 3,8 milhões de doses desses 25 lotes no estado antes da decisão da Anvisa.
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G1
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