Diário de São Paulo
Siga-nos

Conta de luz ficará até 21,15% mais cara em cidades do interior de SP, MG e PR atendidas pela CPFL

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (13) aumento nas contas de luz de consumidores atendidos por distribuidoras do grupo

Conta de luz ficará até 21,15% mais cara em cidades do interior de SP, MG e PR atendidas pela CPFL
Conta de luz ficará até 21,15% mais cara em cidades do interior de SP, MG e PR atendidas pela CPFL

Redação Publicado em 13/03/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h39


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (13) aumento nas contas de luz de consumidores atendidos por distribuidoras do grupo CPFL, que em 2018 foram unificados como CPFL Santa Cruz.

Os reajustes médios variam de 3,40% a 21,15% e as empresas podem começar a cobro-los a partir de 22 de março. Veja o reajuste médio por empresa do grupo:

  • CPFL Mococa: 3,40%
  • CPFL Jaguari: 21,15%
  • CPFL Leste Paulista: 7,03%
  • CPFL Sul Paulista: 7,5%
  • CPFL Santa Cruz: 5,32%

Para os consumidores residenciais comércios, o reajuste médio será de 17,6% para os consumidores da Jaguari; 5,39% para os da Mococa; 6,48% para os da Leste Paulista; 4,04% para os da Sul Paulista; e 5,14% para os da Santa Cruz.

Já o reajuste médio para os consumidores indústrias será de 23,59% para a Jaguari; 8,39% para a Leste Paulista; 14,94% para a Sul Paulista e de 5,72% para a Santa Cruz. A tarifa de alta tensão da Mococa terá uma redução de 1,81%.

A CPFL Energia anunciou no início do ano a unificação de suas concessionárias CPFL Santa Cruz, CPFL Jaguari, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul Paulista, que passaram a se chamar CPFL Santa Cruz. A empresa atende a 445 mil unidades em 45 cidades no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

O reajuste das distribuidoras do grupo CPFL segue a tendência de reajustes propostos pela Aneel em 2018, com índices bem acima da inflação de 2017 e da inflação prevista para 2018.

Um levantamento da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), feito a pedido do G1, indicou que, entre 2014 e 2017, a tarifa média dos consumidores residenciais acumulou alta média 31,5% no país e que a estimativa é de que, ao final de 2018, o aumento acumulado chegue a 44%.

O encarecimento da conta de luz nos últimos quatro anos superou a inflação acumulada no período, de 28,86%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Compartilhe  

últimas notícias