Vinte e sete presos fogem de complexo penitenciário em Rio Branco, no Acre

Pelo menos 27 presos fugiram da unidade penitenciária Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, no Acre, na madrugada desta segunda-feira. De acordo

Vinte e sete presos fogem de complexo penitenciário em Rio Branco, no Acre -

Redação Publicado em 20/01/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h27

Secretaria de Segurança do Acre diz que detentos fizeram um buraco na parede e escaparam usando lençóis

Pelo menos 27 presos fugiram da unidade penitenciária Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, no Acre, na madrugada desta segunda-feira. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Acre, os detentos fizeram um buraco na parede da cela e escaparam pelo muro com cordas formadas por lençóis.

Após a fuga dos detentos, a Polícia Penal foi acionada para fazer a contagem dos presos que fazem parte do pavilhão L, de onde os presos fugiram. A secretaria determinou que todos os presídios do estado sejam revistados para evitar novas fugas.

Os presos que escaparam do presídio no Acre são da mesma facção criminosa dos criminosos que fugiram na noite de domingo de uma prisão na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na divisa com Ponta Porã (MS). Segundo o governo paraguaio, os fugitivos são integrantes da maior facção criminosa que atua em presídios de São Paulo e ao menos 40 deles têm origem brasileira. O Ministério da Justiça e Segurança Pública trabalha com uma lista com 75 nomes dos fugitivos: 40 deles são brasileiros e 35 paraguaios.

Por causa da fuga em Rio Branco, a secretaria de Segurança do Acre informou ainda que reforçou as barreiras policiais na capital e municípios com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Exército, nas barreiras em rodovias federais. O órgão acionou as secretarias de Segurança de Rondônia e do Amazonas para implantar barreiras e fiscalização nas áreas de fronteira com o Acre e nas rodovias federais.

A Polícia Federal dará apoio com equipes de inteligência para avaliar as circunstâncias de fuga, bem como o apoio de fiscalizações em aeroportos.

O Ministério Público Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também foram contatadas para acompanhar as ações de investigação durante as ações que para apurar eventuais responsabilidades pela fuga dos presos .

iG

FUGITIVOS DETENTOS

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