Seis pessoas são presas em operação para acabar com gangues em Andradina

Uma operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (29) prendeu seis pessoas e apreendeu um menor em Andradina (SP). A operação foi para combater a

Seis pessoas são presas em operação para acabar com gangues em Andradina -

Redação Publicado em 29/06/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h17

Uma operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (29) prendeu seis pessoas e apreendeu um menor em Andradina (SP). A operação foi para combater a guerra de gangues entre bairros e terminou com a morte de um jovem no mês passado. Esses grupos estão amedrontando os moradores da cidade e já foram responsáveis por muitos crimes nos últimos anos.

De acordo com a Polícia Civil, foram cumpridos durante a manhã seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.

“A operação é fruto de uma investigação de crimes anteriores. As pessoas presas serão ouvidas e irão para a cadeia de Pereira Barreto. O importante é que todos os crimes foram todos esclarecidos. A investigação agora é sobre as gangues, estamos montando esse mosaico dos integrantes das gangues”, afirma o delegado Marcelo Zompero.

A rixa

A rivalidade entre bairros em Andradina já fez dezenas de vítimas nos últimos anos, segundo a polícia. Pelo menos 20 pessoas morreram desde que surgiram as chamadas “gangues” na cidade.

Por conta das diversas ocorrências, a população está acuada, já que moradores de alguns bairros não podem entrar em outros. A rixa teria começado há dez anos durante uma briga na avenida Guanabara, a principal da cidade.

Na época, um morador do bairro Benfica matou um homem do Pereira Jordão após um desentendimento por causa de mulheres. Com isso, foi decretada uma guerra entre gangues, que ao longo do tempo ganhou aliados de outros três bairros, matou cerca de 20 pessoas e deixou dezenas com sequelas.

Segundo a polícia, vários inquéritos foram abertos para investigar os crimes ocorridos por causa dos conflitos e cerca de 80 pessoas já foram presas por envolvimento em crimes como homicídio e tentativas de homicídio.

Mesmo no chão, vítima continua sendo baleada (Foto: Reprodução/TV TEM)

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