Rio Preto recebe medicamento de pré-exposição ao HIV

São José do Rio Preto (SP) está entre as 35 cidades brasileiras que vão oferecer um novo tratamento para prevenir o vírus da Aids. No Brasil, o medicamento

Rio Preto recebe medicamento de pré-exposição ao HIV -

Redação Publicado em 07/02/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h05

São José do Rio Preto (SP) está entre as 35 cidades brasileiras que vão oferecer um novo tratamento para prevenir o vírus da Aids. No Brasil, o medicamento deve ser fornecido a partir de fevereiro de 2018, mas, a princípio, vai ser utilizado apenas em um grupo pequeno de pacientes que correm mais risco de pegar a doença.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que inicialmente 10 mil pessoas recebam o remédio que evita o contágio da Aids. A pílula anti-HIV é uma combinação em dose fixa de duas drogas antirretrovirais usadas tradicionalmente no tratamento de pacientes com Aids.

Segundo o Ministério da Saúde, por enquanto, o medicamento só será fornecido para pessoas que estão mais expostas ao contágio da doença, como transexuais, profissionais do sexo e casais sorodiscordantes – quando só um dos dois tem HIV.

No estado de São Paulo, sete municípios vão receber o medicamento. Eles foram escolhidos com base em estudos epidemiológicos, que levam em conta o número de diagnósticos de HIV feitos pela rede pública de saúde.

Inicialmente, o Ministério da Saúde havia encaminhado as medicações para atender seis pacientes de Rio Preto, mas o número foi ampliado para 15 pacientes, que iniciam o tratamento ainda este mês. A medicação será fornecida mensalmente pelo Complexo de Doenças Crônicas Transmissíveis, onde esses pacientes já são tratados.

“Eles serão acompanhados mensalmente. Cada vez que vierem buscar o remédio terão de fazer exames de patologia clínica para analisarmos os efeitos da medicação e fazer testes rápidos para o HIV”, afirmou a gerente do programa de DST/AIDS, Maria Amélia Zanon.

Em Rio Preto, 1.600 pessoas estão em tratamento contra a Aids e, só em 2017, foram contabilizados 57 novos casos. Especialistas em saúde alertam que a pílula anti-HIV será mais uma forma da pessoa se proteger, mas não deve ser a única, já que o uso de camisinha ainda continua sendo o ideal.

“Ela previne contra a aquisição do HIV, mas não previne em relação à sífilis, hepatite B e C, gonorreia e HPV”, explica a infectologista Cássia Estefolete.

Outras informações podem ser obtidas no Centro de Testagem e Aconselhamento em Rio Preto, na rua Ipiranga, número 291. O telefone é (17) 3211-1410.

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