#Prass40: goleiro faz aniversário e analisa carreira e momento no Palmeiras

A segunda-feira é de festa para o goleiro Fernando Prass. Um dos principais ídolos da história recente do Palmeiras, o atleta completa 40 anos de idade com

#Prass40: goleiro faz aniversário e analisa carreira e momento no Palmeiras -

Redação Publicado em 09/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h31

A segunda-feira é de festa para o goleiro Fernando Prass. Um dos principais ídolos da história recente do Palmeiras, o atleta completa 40 anos de idade com uma história de conquistas na carreira como atleta, superações e até um imprevisível gol de título.

O goleiro arqueiro recebeu o GloboEsporte.com na Academia de Futebol, na semana passada. Por causa de uma inflamação no joelho, ele permaneceu em São Paulo e não participou da excursão da equipe pela América Central. Depois do susto, ele garante estar pronto para brigar por uma vaga no time titular.

– Eu fui fazer uma defesa em um treino lá em Fortaleza, na véspera do jogo contra o Ceará, fiz um movimento muito rápido e acabou dando um estalo e uma dor muito fortes. Voltei para São Paulo com joelho imobilizado, não conseguia pisar no chão. Para quem já operou ligamento cruzado passa um filme na cabeça. Graças a Deus não foi nada mais grave – disse Prass.

– Essa parada foi uma benção para mim, pude fazer o trabalho certinho, sem pular nenhuma etapa, e agora estou pronto para treinar de novo. A parte física está mais do que 100% porque eu fiquei aqui trabalhando esses dez dias e mais os dias da parada da Copa. Fisicamente eu estou tranquilo – completou.

Fernando Prass durante jogo contra o Junior Barranquilla, na Libertadores deste ano (Foto: Felipe Zito)

O lance inesperado durante a preparação palmeirense assustou atleta e comissão técnica no momento, mas nada que não fosse superado nos dias seguintes. Ainda sem saber a gravidade do problema, Prass fez até promessa pela sua recuperação.

– Quando a gente toma um susto desses apela para tudo quanto é lado. Faz promessa… Não é aquela promessa, mas diz que vai mudar algumas coisas, parar de ser reclamão, ranzinza, que não vai comer mais doce, que vai deixar a cervejinha e o vinho de lado. Mas graças a Deus deu tudo certo – contou o jogador, sem citar qual foi seu pedido.

– Promessa não se conta, né?

No Palmeiras desde 2013, Fernando Prass tem 260 jogos com a camisa alviverde. Ele tem contrato até o fim do ano e ainda não planeja os próximos passos da carreira.

Confira alguns trechos da entrevista de Fernando Prass:

40 anos e ainda jogando futebol

– Acho que a idade te tira algumas coisas e te dá outras. Hoje, no futebol do jeito que está, como o (Roger) Federer diz: é apenas um número. Para mim é o que menos importa. O que importa é a cabeça, a motivação para treinar, para trabalhar e para preparar o corpo. Isso é o que importa.

Lembrança do título da Copa do Brasil de 2015

– Arrepia até hoje. Porque é impensável para mim bater um pênalti em uma decisão. E justamente o pênalti derradeiro, o último pênalti. Porque eu nunca tinha batido pênalti na minha vida, a não ser em categoria de base. Calhou de ser o pênalti do título em casa, o primeiro título do estádio novo, no estádio que um ano antes eu tinha lutado para salvar o time do rebaixamento. Então passa um filme na cabeça. Sem dúvida nenhuma, positivamente, foi o momento mais marcante.

Lembrança triste do futebol

– O mais triste foi o corte da seleção olímpica, na véspera da Olimpíada. Foi o momento mais difícil na minha carreira do futebol. Bem ou mal, eu fiz uma coisa que poucos jogadores na carreira fazem: vestir a camisa da Seleção. Por pouco tempo, mas vesti, e posso mostrar para os meus filhos. Eles viram, eu tenho foto, então tento olhar o lado positivo. Foi uma experiência bem legal.

Fernando Prass é exigido durante treino de finalização no Palmeiras (Foto: César Greco/Ag. Palmeiras)

Futuro no Palmeiras

– Tenho contrato até o final do ano. Chega uma hora que você tem de pensar ano a ano, não pode fazer planos muito longos. Então eu tenho plano até o final do ano, fazer o melhor possível aqui, aproveitar cada jogo para fazer o que eu mais gosto e amo, que é jogar aqui. Quando acabar o ano a gente vê o que acontece e as decisões que tenho de tomar. Mas, primeiramente, é desfrutar esses meses que eu tenho aqui no Palmeiras.

Disputa por vaga

– Acho que todo jogador que está à disposição do Roger e está bem, pensa em jogar. Eu penso em voltar a treinar da melhor forma possível. Aí vai depender do Roger.

Clubes por onde passou

– O Palmeiras que me fez chegar no ápice, que é uma Seleção, que é fazer um gol de título, que é ser campeão brasileiro. Cada um tem a sua importância, mas o Palmeiras me alçou a um patamar que eu ainda não tinha chegado na minha carreira.

Futuro

– Óbvio que eu tenho a ideia de que daqui a, sei lá, um ou dois anos, eu possa me aposentar. Acho que vai depender muito de dois fatores: o jogador para pela parte física ou pela parte mental. A minha parte mental está muito boa e a minha parte física eu tenho os jogos aí para mostrar, né? Por isso que eu dou muita importância para todos os jogos que eu jogar a partir de agora.

Renovar e encerrar a carreira no Palmeiras

– É um sonho, né? Sonho é uma coisa que não está concretizada, mas sonhar não custa nada, né? Enquanto a gente tiver força a gente vai sonhando.

Presente de aniversário

– Saúde, só. Não peço mais nada. Saúde para mim e para minha família. O resto a vida traz ou a gente corre atrás. Tendo saúde, o resto não me importa, sinceramente.

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