O paulistano gasta, em média, 2 horas e 43 minutos por dia para fazer todos os deslocamentos que precisa na cidade de São Paulo neste ano. O tempo é menor que
Redação Publicado em 18/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h52
O paulistano gasta, em média, 2 horas e 43 minutos por dia para fazer todos os deslocamentos que precisa na cidade de São Paulo neste ano. O tempo é menor que a média de 2017, de 2 horas e 53 minutos, mas maior que as 2 horas e 38 minutos diárias registradas em 2015.
Os dados são da Pesquisa de Mobilidade Urbana na Cidade, feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgada nesta terça-feira (18).
O levantamento também apontou que o paulistano leva 1 hora e 57 minutos para se deslocar, ida e volta, pela cidade para realizar a atividade principal, como trabalho ou estudo. No ano passado, esse tempo médio foi de 2 horas, ainda longe da 1 hora e 44 minutos registrada em 2015.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de agosto e 3 de setembro, com 800 moradores da cidade de São Paulo com 16 anos ou mais. A confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa também mostra que 44% dos paulistanos têm ou já tiveram problemas de saúde relacionados à poluição. Em 2017 esse número foi de 59%.
Entre os entrevistados que não usam ônibus, a lotação do coletivo aparece foi citada por 37% dos entrevistados como motivadora para não escolher este meio de transporte. O uso do carro para se locomover aparece como motivação para 32%, mesmo percentual dos que justificaram a demora do trajeto.
Entre os usuários de ônibus municipais, 88% dos disseram que levam até dez minutos de casa até o ponto de ônibus; e 44% dos entrevistados afirmaram que esperam até 15 minutos pelo ônibus.
Sobre os casos de assédio sexual nos ônibus, 51% dos entrevistados avaliaram negativamente a atuação do poder público no combate aos casos.
Trólebus lotado da empresa da Metra no corredor Santo André/Diadema. Os motoristas e cobradores de ônibus de empresas particulares do Grande ABC decidiram manter a greve iniciada na quarta-feira (1º) — Foto: Rodrigo Pinto/Diário Regional/AE