Paciente morre no HC por falta de medicação

João Carlos Espinoza, de 59 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (15) no Hospital das Clínicas de Marília onde estava internado desde fevereiro, quando

Paciente morre no HC por falta de medicação -

Redação Publicado em 15/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h04

João Carlos Espinoza, de 59 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (15) no Hospital das Clínicas de Marília onde estava internado desde fevereiro, quando foi vítima de um atropelamento no centro de Marília.

De acordo com o registro policial, o óbito aconteceu depois de acabar um medicamento que vinha controlando a pressão sanguínea do paciente. A informação foi dada pelo irmão de Espinoza, que esteve no plantão policial.

Ele disse que a vítima havia sofrido muitos ferimentos no atropelamento, ficou tetraplégica e enquanto estava internada teve o quadro agravado por uma bactéria.

Segundo a testemunha, a pressão sanguínea de Espinoza estava frequentemente baixa, o que exigia a aplicação do medicamento “noradrenalina” na veia a cada duas horas. Quando era necessária aplicação de outra dose, um aparelho emitia um som.

O barulho indicando que o remédio estava acabando teria sido ouvido pelo irmão da vítima. Ele diz ter “comunicado uma auxiliar de enfermagem que disse que já tinha solicitado o medicamento no almoxarifado”.

“Acontece que o medicamento acabou e a pressão da vítima João Carlos baixou e o batimento cardíaco reduziu até o óbito”, dados que constam no boletim de ocorrência.

No registro policial não fica claro se o medicamento havia acabado nos estoques do HC ou o problema foi a demora na aplicação de mais uma dose.

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