Mais Médicos tem mais de 3,3 mil novos inscritos e site sofre ataques, diz ministério

O Ministério da Saúde divulgou um novo balanço no início da tarde desta quarta-feira (21): o número de inscrições no Mais Médicos chegou a 3.336 nas primeiras

Mais Médicos tem mais de 3,3 mil novos inscritos e site sofre ataques, diz ministério -

Redação Publicado em 21/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h23

Governo informa que está trabalhando junto à Embratel para isolar ações que comprometem a estabilidade do sistema.

O Ministério da Saúde divulgou um novo balanço no início da tarde desta quarta-feira (21): o número de inscrições no Mais Médicos chegou a 3.336 nas primeiras três horas de abertura do sistema. A nota também informa que o site sofreu “ataques que se mantiveram ao longo da manhã”.

O governo federal abriu inscrições para os profissionais interessados em fazer parte do programa após a saída dos médicos cubanos. Desde a abertura do cadastramento na manhã desta quarta-feira, o site do Mais Médicos passou a apresentar instabilidade.

O Ministério da Saúde disse que, apesar dessa instabilidade, o sistema recebeu 3.336 inscrições. A nota informou, também, que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), em conjunto com a Embratel, está trabalhando para isolar “os ataques que se mantiveram ao longo de toda a manhã, além de outras ações para estabilidade e performance do site”.

Volta dos cubanos

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) comunicou que cinco voos para Havana estão previstos para quinta-feira (22), sexta-feira (23) e sábado (24), levando de volta médicos cubanos participantes do Mais Médicos. A previsão é de que, até o dia 12 de dezembro, todos os mais de oito mil médicos que estão no Brasil voltem para Cuba.

De acordo com a Opas, “alguns dos profissionais da cooperação internacional já começaram a sair dos municípios em direção aos respectivos polos de saída de voo.” O comunicado não diz de que cidades ou aeroportos esses voos deixarão o Brasil.

No último dia 14, Cuba decidiu encerrar a participação no programa, citando “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. Desde 2013, o país envia profissionais ao Brasil com intermediação da Opas, para atender pessoas em regiões sem cobertura médica.

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