O número de queimadas no noroeste paulista aumentou em 76% neste inverno de 2017, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, se comparado ao mesmo
Redação Publicado em 23/09/2017, às 00h00 - Atualizado às 15h16
O número de queimadas no noroeste paulista aumentou em 76% neste inverno de 2017, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, se comparado ao mesmo período do ano passado. Com os focos de incêndio, a qualidade e umidade do ar ficam prejudicadas.
O inverno deste ano foi marcado pelas altas temperaturas e poucas chuvas. Segundo dados da Casa da Agricultura, este ano foram registrados 18 milímetros de chuva, enquanto em 2016 foram 69 milímetros, quase quatro vezes mais.
A qualidade do ar piorou e, no dia 14 de setembro, os moradores de São José do Rio Preto (SP) se assustaram com uma faixa de poluição que cobriu o céu.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) registrou grande concentração de partículas de poeira, cinzas e fuligens. A média nas últimas semanas foi de 100 microgramas de material particulado por metro cúbico de ar. O número é 100% acima do valor de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em Itapura (SP) foi decretado estado de emergência por apresentar índice de umidade abaixo do recomendado pela OMS.
De acordo com a meteorologista Rita de Cássia Cerqueira, a baixa precipitação é comum no noroeste paulista durante o período de inverno. Mas, com o início da primavera, a chuva começa a ser recuperada. “Há uma expectativa de chuva para a próxima semana. A partir do domingo existe esta esperança e a chuva deve decorrer durante a próxima semana.”